Susan Sarandon se incorpora à campanha mundial pelo fim do bloqueio dos EUA contra Cuba

A atriz norte-americana, Susan Sarandon, se juntou à campanha global pelo fim do bloqueio que os Estados Unidos impõem a Cuba.

“Chegou a hora de acabar com o bloqueio e deixar Cuba respirar”, declarou a atriz. Ela destacou ainda o trabalho da maior das Antilhas na produção de vacinas contra a Covid-19.

“Agora, Cuba anunciou a produção de milhões de vacinas contra a Covid-19 para os países do Sul Global. O embargo é a única coisa que está no caminho desta contribuição”, afirmou Susan.

Além de sua carreira como atriz, Susan Sarandon tem se destacado por seu compromisso social e político por meio de diferentes organizações, incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Da mesma forma, nos EUA, ela atua de forma ativa contra o racismo e em defesa dos excluídos.

A vencedora do Oscar de melhor atriz pelo longa “Os Últimos Passos de Um Homem”, visitou Cuba em diversas ocasiões. Sua visita mais recente foi em 2019, junto com o ator Owen Wilson. Nesta viagem eles visitaram as ruas de Havana e se encontraram com músicos e atores cubanos.

Vários outros artistas norte-americanos também se juntaram à campanha para acabar com o bloqueio contra Cuba, incluindo Danny Glover, Jane Fonda, Tyrese Gibson e Sean Penn.

Em fevereiro de 1962, o então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, assinou a ordem executiva 3447, que formalizou o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra a maior das Antilhas.

Até o momento, o cerco ainda está em vigor e longe de diminuir, está se intensificando de forma especialmente cruel em meio à pandemia de Covid-19, como Cuba denunciou perante as Nações Unidas e em vários fóruns internacionais.

O embargo dos Estados Unidos é uma das medidas mais rejeitadas na Assembleia Geral da ONU, onde todos os anos, desde 1992, é aprovada uma resolução contra ele.

A resolução de condenação obteve apoio quase unânime nos últimos anos: em 23 de junho de 2021, quando foi votada pela última vez, teve o apoio de 184 dos 193 membros da ONU.