Daniel Almeida condena ataques de motivação religiosa
O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA), que é autor da lei 11.635, que institui a data 21 de janeiro como Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, manifesta-se contra os ataques de intolerância religiosa que têm aparecido com frequência nas redes sociais.
Devido às restrições impostas pela pandemia da Covid-19, muitas igrejas, terreiros e centros começaram a transmitir seus respectivos atos religiosos pela internet, espaço que foi possível notar, mais uma vez, os discursos de ódio.
Mas, conforme o deputado Daniel defende, “temos que nos despir do ódio e respeitar os direitos daqueles que querem manifestar diferentes opiniões. Não podemos permitir que usem o nome de Deus como justificar esses atos insanos de intolerância. Precisamos manter o espírito ecumênico e defender a liberdade tal qual a democracia estabelece”.
O parlamentar criou a Lei 11.635 em homenagem a Mãe Gilda, ialorixá do candomblé, que teve um ataque cardíaco em 2000, o qual a levou à morte, após ser vítima de uma injúria religiosa, ao ter sua foto como capa de uma matéria sobre “macumbeiros charlatões”, no jornal Folha Universal da Igreja Universal do Reino de Deus.
Mesmo depois de 20 anos, pouco parece ter mudado, como mostram os inúmeros casos catalogados em 2020. Pois, o Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, situado em Salvador, registrou 32 casos, dentre eles: 24 de racismo, 29 de intolerância religiosa e dois correlatos. No Brasil, foram registradas 354 denúncias de discriminação religiosa até junho de 2019, segundo dados do Disque 100.
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(BL)