Em pronunciamento na Câmara na quarta-feira (24), o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA) defendeu o auxílio emergencial de R$ 600, sem que haja interferência nos orçamentos destinados à saúde e à educação. Ele também falou sobre a sabotagem de Bolsonaro ao auxílio e sobre a irresponsabilidade do presidente e do governo no enfrentamento à pandemia, que já tirou a vida de mais de 250 mil brasileiros e brasileiras.

“Bolsonaro nunca quis conceder o auxílio emergencial. Em todos os momentos, tentou sabotar. Foi forçado a enviar medida para esta Casa propondo R$ 200 por três meses. A Câmara se levantou e aprovou R$ 600. E garantiu que este recurso fosse acessado por um tempo maior”, lembrou o parlamentar. Daniel salientou ainda que “quando acabou esse tempo, ele reduziu para R$ 300, ou seja, cortou pela metade” e que hoje, milhares de pessoas estão sem renda nenhuma.

Agora, disse Daniel, Bolsonaro “ tenta dizer que quer um novo auxílio emergencial, com valor menor, de R$ 250”. Daniel defendeu o valor de R$ 600 como uma necessidade frente à pandemia, que “não se encerrou por culpa, fundamentalmente, do presidente da República”. Daniel usou como exemplo da irresponsabilidade do presidente e de seu governo a “bagunça” na vacinação e a “negligência criminosa” no enfrentamento à Covid-19.

“E ele quer, agora, vincular (o auxílio) a recursos da saúde e da educação. O povo brasileiro sabe: todos os estados, municípios e a União têm a obrigação de gastar um percentual para essas áreas, que já é muito pouco e precisa ser ampliado”, colocou o deputado. “O que a gente precisa é de mais recursos para a saúde e para a educação, e não cortes”, finalizou.

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Por Priscila Lobregatte