Dalva presente! Mensagens de despedida de amigos e camaradas
A militância do PCdoB está de luto pela dor da perda da dirigente nacional do Partido, Dalva Stela Rodrigues, de 72 anos, que faleceu na noite desta quarta-feira (5), em Belo Horizonte, Minas Gerais, em decorrência de infecção generalizada pós-cirúrgico.
Abaixo algumas mensagens de amigos e dirigentes:
O secretário nacional de Finanças do PCdoB, Ricardo Alemão Abreu escreveu “Dalva Stela, camarada e amiga que brilhava estrelas no sorriso, de tanta convicção revolucionária e generosidade, de tanta firmeza e disciplina de precisão, de tanta paixão pela vida e amor pelas pessoas e pelos/as camarada”. E lembrou que a dirigente foi eleita em julho para a Comissão de Controle do Comitê Central, “por ser esse exemplo de seriedade e compromisso com nossos ideias e objetivos, e ao mesmo tempo de intensa graça e humanidade, disse Alemão, lamentando a perda da camarada.
A deputada federal pelo PCdoB de Minas Gerais e candidata a vice-governadora do estado, Jô Moraes, postou fotos da camarada Dalva nas redes sociais, com a informação do velório e despedida, ao lado da seguinte frase: “Dalva partiu”.
Acima registro de 14 de setembro de 2014 no Facebook de Jô Moraes: “Tarde alegre na vinda da Dilma na Pampulha com Dalva Stela, com Júlia Inez Aguilar e Wellington Teixeira Gomes”.
“Não existe momento mais triste para o jornalista que escrever o obituário de uma amiga. Mas vou largar essas lágrimas aqui e vou tomar uma cachaça, minha querida Dalva Stela Rodrigues de Carvalho, pra lembrar as farras que já compartilhamos. Saudades eternas”, afirmou Kerison Lopes, secretário estadual de comunicação do PCdoB-Minas.
Aloisio Lopes escreveu em suas redes sociais. “Minha amiga Dalva Stela Rodrigues de Carvalho se encantou. O Vale do Jequi chora, mas ELA está em todos nós!! Obrigado por ter aceitado minhas provocações, camarada!”.
Foto acima foi publicada no Facebook dia 6 de abril: Zito Vieira com Dalva Stela Rodrigues de Carvalho, Jalmelice Luz e Andréa Fontes em Praça sete.
Outro companheiro de luta, o goiano Euler Ivo prestou uma linda homenagem à amiga e à militância comunista mineira. “Queridos camaradas comunistas de Minas Gerais. Em meu nome e de minha companheira Isaura [Lemos] e em nome dos comunistas goianos, transmitimos nossas condolências pelo falecimento de Dalva, nossa a grande e exemplar amiga, com a qual conversamos semanas atrás. Pessoalmente, minha amizade com Dalva tem exatamente 50 anos ou meio século de lutas conjuntas. Sempre fomos camaradas da mesma trincheira. Conheci Dalva em 1968, onde participamos juntos de outros camaradas mineiros, Dalva, Dora, Aranha, Manuelzinho e outros, das lutas contra o criminoso regime militar, em busca da liberdade e democracia. Vitoriosos, nos juntamos novamente na década de 80, reconstrução do PCdoB. Aquele lindo sorriso de força e ânimo sempre foi a marca de Dalva. Muito atenta aos princípios e sempre leal e fiel ao coletivo partidário, ajudava na construção da unidade e na reaproximação das pessoas. Nos últimos tempos passamos a jantar juntos, depois de todas reuniões do Comitê Central em São Paulo: Ela, a gaúcha Emília e Isaura minha esposa e eu, que sempre acompanho minha esposa Isaura, nas suas viagens para reunião do CC ao qual pertence. Nessas conversas sempre notamos a preocupação de Dalva com os rumos do movimento comunista mundial, com a luta dos povos e do Brasil e sua convicção de que podemos vencer esse golpe com trabalho duro e amplo junto das massas dos assalariados e despossuídos do Brasil. Estava muito confiante de nossas vitórias que se aproximam nessas eleições. Ela morre sem ver o final dessa grande batalha politica eleitoral em curso. Por isso, em sua memória e em sua honra haveremos de multiplicar nossa força e trabalhar ainda mais pela 5a. vitoria nacional sucessiva. E nesse momento me lembro de uma citação do presidente Mao Tsetung, que durante os tempos da prolongada guerra de libertação da China dizia: “Todos homens vão morrer um dia. Mas a morte tem diferentes significados. Pode ser mais pesada que uma montanha, ou mais leve que uma pluma. Morrer pelo povo tem mais peso que uma montanha. Morrer pelos fascistas, morrer pelos que exploram e oprimem o povo tem menos peso que uma pluma”. Dalva viveu e morreu lutando pelo povo, pelo poder político para os assalariados organizados, visando a construção a sociedade socialista e comunista. Por isso que nossos corações estão tão apertados. Realmente a morte de Dalva tem mais peso que uma grande montanha. Glória eterna à nossa querida Dalva, exemplo de mulher comunista.
Glória eterna a sua luta, ao seu exemplo e ao seu nome. Viva Dalva ! Viva o comunismo ! Viva o Partido Comunista do Brasil !”.
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