Até o final de agosto, o governo socialista de Cuba investiu mais de 900 milhões de pesos no combate à pandemia do novo coronavírus. É o maior valor dedicado a qualquer área do orçamento do Estado.

Mesmo com recursos limitados e sob o criminoso bloqueio dos Estados Unidos, o governo já costuma destinar mais de 50% de seu orçamento anual a despesas e investimentos nos setores sociais. A saúde pública e a educação são as prioridades de Estado.

Segundo a ministra cubana das Finanças e Preços, Meisi Bolaños Weiss, o orçamento para a enfretamento da Covid-19 foi usado, sobretudo, no atendimento a doentes em hospitais e nos cuidados às pessoas isoladas em mais de uma centena de centros. Além disso, o governo viabilizou medidas higiênico-sanitárias para proteger a saúde e a vida dos cubanos.

Parte dessa estratégia incluiu o respaldo salarial (uma espécie de renda mínima) às pessoas que, a exemplo de mães com filhos pequenos, estão em casa e não puderam retornar a seus postos de trabalho. O apoio governamental, segundo Meisi, implica a mobilização de recursos e montantes financeiros mesmo nas condições difíceis que o país atravessa.

Na opinião da ministra, foi necessário “incrementar a disciplina, elevar os níveis produtivos do setor estatal e não estatal, ser mais racionais, diversificar a exportação e consolidar os incentivos em andamento para alcançar os progressos no comércio exterior”. O povo cubano foi convocado a respaldar, com seu trabalho produtivo e eficiente, “essa vocação enorme que nos salva”.

Com informações do Granma