CPTM e Governo de SP entram em acordo sobre reajuste salarial
Após a greve que atingiu o funcionamento das linhas 11- Coral, 12 – Safira e 13-Jade dos trens metropolitanos de São Paulo, na quarta-feira (24), a categoria e o governo do estado chegaram a um acordo, e a paralisação foi encerrada por volta de 18h de ontem. A reivindicação da categoria foi pela reposição da inflação referentes a 2020 e 2021.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (Sindcentral), o acordo só foi possível porque a Secretaria dos Transportes Metropolitanos atendeu à reivindicação da categoria e propôs um reajuste de 4%, aplicado a partir de agosto, referente a 2020, e de 6%, referente a 2021, que será pago em janeiro de 2022.
O acordo também prevê que os valores retroativos dos reajustes e todas as cláusulas econômicas serão pagos em cinco parcelas, a partir de outubro, e não mais em dez parcelas, como o governo propôs inicialmente.
No entanto, a greve só foi suspensa de fato depois que o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, revogou, no início da noite de terça-feira, as demissões de dez funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que haviam sido anunciadas por ele à tarde.
O secretário também se comprometeu em marcar uma nova reunião para debater assuntos remanescentes da categoria.
O sindicato, que representa os ferroviários das três linhas, informou que a categoria decidiu pela greve após inúmeras tentativas de acordo.
A última greve de funcionários da CPTM aconteceu em 15 de julho e afetou quatro linhas: 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda e 10-Turquesa.