“Corte de verbas nas universidades é inaceitável”, critica Renildo
“É inaceitável o enxugamento dos valores, que foram reduzidos de R$ 5,6 bilhões para R$ 4,3 bi. Estamos mobilizados junto com os reitores, no Congresso Nacional, para que o orçamento das universidades públicas volte pelo menos ao patamar de 2020. Investir em educação é essencial para termos um país desenvolvido, justo e soberano”, afirmou Renildo.
Caso o orçamento não seja recomposto, prédios poderão ser fechados, atividades essenciais, como pesquisas que continuam mesmo na pandemia, pararão de ser realizadas, e a possibilidade de um retorno presencial ainda em 2021 é descartada. Em algumas, até as aulas remotas podem parar.
Segundo a reportagem do jornal O Globo, algumas dessas instituições, como a UFRJ e a Unifesp, já alertaram que poderão interromper suas atividades já no próximo mês de julho se os recursos destinados não forem desbloqueados.
Neste ano, a rede federal de educação superior possui R$ 4,3 bilhões para gastos discricionários. Desses, R$ 789 milhões (17%) ainda estão indisponíveis aguardando liberação do Ministério da Educação (MEC). Para resolver o problema, as instituições defendem que o orçamento suba para pelo menos o nível de 2020, de R$ 5,6 bilhões.
Essa verba, que chegou a ser de R$ 12 bilhões em 2011, é para despesas indispensáveis (como contas de água, luz, segurança e limpeza), investimentos (reformas, compra de equipamentos e insumos para pesquisas) e bolsas (auxílios para alunos pobres poderem continuar seus estudos).