As autoridades da China informaram que, no dia 8 de abril a cidade de Wuhan, lugar do primeiro surto de coronavírus, levantará a quarentena. O restante das cidades da província de Hubei, da qual Wuhan é capital, levantarão as restrições e poderão fazer deslocamentos livres já a partir de quarta-feira, 25 de março.

Mostrando controle da situação e meios para avançar na solução dos problemas, a partir do dia 8  do próximo mês as pessoas que estão em Wuhan receberão do sistema de saúde local um código QR de cor verde, que significa que a pessoa não teve contato com nenhum contagiado nem é suspeito de ter a doença.

Desde 23 de janeiro, Wuhan impôs restrições de tráfico assim como a suspensão do transporte público e de todos os voos e trens de saída, estabelecendo o confinamento dos 11 milhões de habitantes da cidade.  Foram necessárias medidas rigorosas já que, segundo a última contagem, 2.524 pessoas morreram em Wuhan, enquanto que no total da província de Hubei o número ascende a 3.160.

As autoridades locais haviam anunciado previamente que tomariam medidas “progressivas” de alívio para ir levantando as restrições na cidade, que não apresentou novos casos confirmados de Covid-19 durante cinco dias consecutivos até o domingo passado. No informe apresentado na terça-feira, 24, Wuhan teve apenas um novo caso registrado.

No entanto, o país registrou 427 casos importados. Quase todas as novas infecções em território chinês nos últimos dias são de pessoas que retornam ou procedem do exterior, no momento em que a epidemia caminha para estar sob controle. Por isso, o governo está priorizando “proteger-se da importação” de portadores.

Com 81.171 mil casos dos quais 73.159 já receberam alta, e 3.277 mortes, a China é, em termos absolutos, o segundo país mais afetado do mundo pelo novo coronavírus, depois da Itália.

 

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