Em entrevista para a Rádio Trianon, na tarde desta quarta-feira (7), a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila falou sobre diversos temas, explicou os motivos que levaram à candidatura própria do PCdoB, o projeto nacional desenvolvimento que o Partido defende, sublinhou os retrocessos do governo ilegítimo de Temer, comentou sobre a luta das mulheres, o machismo e da democratização da mídia. Manuela foi questionada ainda sobre a condenação do ex-presidente Lula, sobre a pré-candidatura ultraconservadora de Jair Bolsonaro e sobre o governo no Rio Grande do Sul, onde é deputada estadual.

“O Brasil vive uma grande crise desde o golpe que começou com o impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, agora passa pelas reformas antipopulares, a judicialização da política e com o esforço para impedir que o ex-presidente Lula concorra as eleições de 2018”.

O motivo da decisão pela pré-candidatura própria do PCdoB, que foi aliado do PT nos últimos pleitos, foi questionado pelos jornalistas. Manuela diz que o PCdoB sempre foi um aliado fiel, mas o PCdoB e ela compreende “que este é o momento de apresentar saídas para a crise, com a pré-candidatura”.

“Precisamos nos esforçar para construir saídas para a crise, ainda mais agora com o massacre da política, a ideia que a política não é a solução dos problemas, quando na verdade é sim a solução”, destacou.

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