China testa 11 milhões em Wuhan após sete novos casos de Covid
O governo chinês anunciou, nesta terça-feira (3), que a descoberta de sete novos casos de Covid-19 na cidade de 11 milhões de habitantes fará com que toda a sua população seja reexaminada.
Quando da descoberta de casos em junho do ano passado – todos trabalhadores migrantes – as autoridades locais agiram rápido e iniciaram os exames RT-PCR para o coronavírus Sars-CoV-2. Importante entroncamento ferroviário, a cidade já havia feito uma operação semelhante de testagem no ano passado, após o fim do locaute em abril.
Nesta mesma terça foram detectados 90 novos casos de coronavírus de transmissão local, com a variante Delta, de mais rápida propagação, tendo chegado a mais de 20 cidades e mais de uma dúzia de províncias. Apesar disso, em todo o mês de julho foram contabilizados somente quatro mortos.
Outras cidades também estão em estado de alerta contra o novo coronavírus, como Yangzhou, cujos habitantes ficaram em casa após a confirmação de 40 casos na segunda-feira. Cada família pode escolher apenas uma pessoa para sair na rua para comprar itens de primeira necessidade.
A capital, Pequim, proibiu a entrada de turistas durante a alta temporada de verão. As autoridades se reuniram e acordaram “aumentar a vigilância, restringir as precauções e defender até a morte a segurança da cidade, sem economizar nos gastos”.
Na cidade de Zhuzhou (centro), situada na província de Hunan, mais de 1,2 milhão de pessoas foram colocadas em isolamento restrito a partir de segunda-feira e durante três dias, enquanto as autoridades desenvolvem uma campanha de teste e vacinações.
Com mais de 1,4 bilhão de habitantes, a China soma até agora 105.346 contagiados e 4.848 mortos pelo coronavírus,