China oferece “ajuda humanitária” a americanos afetados por tornados
O governo chinês expressou condolências com o povo norte-americano, vítima da recente sequência de tornados e fortes tempestades que atingiu o país no final de semana, manifestando sua “vontade de fornecer ajuda humanitária de emergência às pessoas afetadas”.
Em entrevista coletiva na segunda-feira (13), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, se solidarizou às vítimas dos tornados que atingiram os Estados de Kentucky, Illinois, Arkansas, Missouri e Tennesse, frisando que “espera que os norte-americanos feridos se recuperem em breve e reconstruam suas casas o mais rápido possível”.
O porta-voz da Agência de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional da China (CIDCA), Xu Wei, ressaltou que são “vários os Estados dos EUA atingidos por tornados severos, causando vítimas significativas e danos materiais”, o que reforça a importância e a urgência da solidariedade.
A grande quantidade de tornados que proliferou de forma incomum nesta época do ano, arrasou comunidades inteiras e causou mais de 100 mortos. A maior devastação ocorreu em Kentucky, identificado pelo governador, Andy Beshear, como o “pior” que o Estado já viu, somando milhares de pessoas desabrigadas e 50 mil sem energia. “Eu sei que perdemos mais de 80 kentuckianos. Esse número vai ultrapassar mais de 100”, lamentou o governador, no domingo (12).
Cidade de cerca de 10.000 habitantes no oeste de Kentucky, Mayfield foi atingida por uma onda de 30 tornados com ventos superiores a 250 quilômetros por hora. A devastação deixada foi terrível, com edifícios destruídos, árvores arrancadas, metal retorcido, linhas de energia caídas e veículos destruídos espalhados pelas ruas.
Em quatro outros Estados foram contabilizados ao menos 14 mortos: seis em Illinois, onde um centro de distribuição da Amazon em Edwardsville foi atingido; quatro no Tennessee; dois em Arkansas, com uma casa de saúde foi destruída; e dois no Missouri.
“Eu tenho cidades que acabaram, que simplesmente, quero dizer, acabaram. A cidade natal do meu pai – metade dela não está de pé. Para mim, é difícil descrever”, disse o governador Beshear. “Você acha que pode ir de porta em porta para verificar as pessoas e ver se estão bem – e não há portas. A questão é: alguém está nos escombros de milhares e milhares de estruturas? É devastador”, ressaltou.