China: Expectativa de vida da população uigur foi de 30 para 72 anos
“A maior mentira do século”: assim a China classificou a acusação de Washington de que a “população muçulmana” de Xinjiang, os uigures, era vítima de “genocídio”, fabricada no último dia no cargo do então secretário de Estado Mike Pompeo, e imediatamente adotada por seu sucessor sob Biden, Anthony Blinken.
Genocídio, a eliminação sistemática de uma etnia, é o que os nazistas fizeram com os judeus e os norte-americanos, com seus nativos (‘índio bom é índio morto’, não era o lema então?), enquanto em Xinjiang a população uigur dobrou nos últimos 40 anos.
Entre 1978 e 2018, a população uigur da região autônoma da China aumentou de 5,5 milhões para 12,7 milhões. Também a expectativa média de vida dos chineses uigures mais que dobrou, de 30 anos para 72 anos.
Mais ainda, observando um período mais próximo, entre 2010 e 2018, verifica-se que a população uigur cresceu 25% – acima da taxa de crescimento do conjunto da população de Xinjiang, que foi de 13,9%.
O fato refuta cabalmente as alegações de ‘genocídio’ e de ‘esterilização forçada’.
Em Xinjiang, convivem boa parte das 56 etnias que compõem a China, sendo que as maiores em tamanho na região autônoma são os uigures (45,2%), os han [aos quais mais de imediato associamos ‘chineses’] (40,5%), cazaques, quirguizes e outros. Nos últimos 60 anos, a economia da região autônoma aumentou 200 vezes.
Situado na parte mais ocidental da China e com uma superfície que é quase três vezes a da França, com cadeias de altas montanhas e deserto, petróleo e gás e quase 20% da produção mundial do melhor algodão, Xinjiang é ainda a porta de saída da China para a nova rota da Seda, a estratégica interligação da China com a Europa em curso. Também foi um dos principais cenários do esforço bem sucedido da China para dar fim à pobreza extrema.
35 mil mesquitas
Apesar do que a mídia insinua, os uigures não são os únicos muçulmanos chineses. Na região autônoma de Ningxia e na província de Guansu, há 11 milhões de chineses huis muçulmanos, o que é uma manifestação do encontro das civilizações islâmica e chinesa ao longo dos séculos que se deu no processo do desenvolvimento da Rota da Seda.
Aliás, a China tem impressionantes 35 mil mesquitas! Das quais 24 mil ficam em Xinjiang, o que dá uma média de uma mesquita para cada 500 chineses uigures muçulmanos. Para comparação, a França ao todo tem 2.500, os Estados Unidos, 2.100, e o Reino Unido, 1.600.
O fenômeno tem se traduzido na intensificação das relações das comunidades chinesas muçulmanas com seus congêneres do Oriente Médio, Ásia e África. Prova disso é o fato de que grande parte dos 80 países que apoiaram a China em recente debate no Conselho de Direitos Humanos da ONU era constituída por países de maioria islâmica. A China também é o maior parceiro comercial do mundo árabe, com um intercâmbio bilateral de US$ 240 bilhões.
Como assinalou a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, “as pessoas de todos os grupos étnicos em Xinjiang, incluindo os uigures, desfrutam de todos os direitos constitucionais e legais, bem como estabilidade, segurança, desenvolvimento e progresso”, o que é “uma das histórias de direitos humanos mais bem sucedidas”.
Os problemas que existiram e existem em Xinjiang, com uma parte muito minoritária tendo sido atraída para a brutalidade de que o Estado Islâmico se tornou o tenebroso símbolo no mundo inteiro, foram tratados, não pelo método norte-americano – Abu Graib, Guantánamo, drones, bombardeios, demolições de casas, ‘waterboarding’ -, mas do jeito chinês.
Atacando as causas – a pobreza em Xinjiang, o isolamento em que vivia essa parcela e os falsos imãs que prometiam o ‘paraíso com 72 virgens’ aos degoladores de ‘infiéis’ -, criando alternativas para as pessoas e pondo em marcha ação estatal de apoio à região, concentrada no programa de eliminação da miséria e geração de emprego e renda, além das devidas medidas de segurança, persuasão e prevenção.
Avanços inegáveis
Esses esforços podem ser vistos em alguns dados já disponíveis. Em cinco anos, de 2014 para 2019, a indústria em Xinjiang aumentou seu peso no PIB de 40,8% para 45,8%. A agricultura passou de 16,6% para 12,9%. Os serviços, de 42,6% para 40,3%. As matrículas no ensino superior aumentaram 50%, para 450 mil.
A renda disponível per capita cresceu de 23.200 yuans para 34.700 nos centros urbanos de Xinjiang, enquanto nas áreas rurais evoluiu de 8.721 para 13.100.
No algodão, que tem uma importância grande para a região, a mecanização aumentou para 70%. 480 mil novos empregos urbanos foram criados e 3 milhões de trabalhadores rurais excedentes, que praticavam uma agricultura de subsistência, puderam se integrar ao processo produtivo da região, melhorando a renda.
Muitas unidades fabris se instalaram na região, aproveitando a qualidade da matéria-prima de Xinjiang, cujo algodão de fibra longa é tido como o melhor do mundo.
200 milhões de turistas visitaram a região em 2019. Desde 2014, está operando o trem-bala, que liga a capital da vizinha província de Gansu, Langzhou, à capital de Xinjiang, Umunqi, de 1.700 quilômetros, que é uma proeza de engenharia, por causa dos fortes ventos da região. Há 21 aeroportos, pelos quais passaram 33 milhões de passageiros em 2019.
“Relacionamento de gêmeos”
Outras regiões e empresas, do país inteiro, foram convocadas a ajudar nesse processo – analogamente ao que aconteceu em Hubei quando da pandemia. Só em 2019, 19 províncias da China investiram quase 18,8 bilhões de yuans (US$ 2,9 bilhões) e ajudaram em 1.935 projetos em Xinjiang, melhorando os meios de subsistência dos residentes locais.
Analistas chamam esse tipo de apoio de “relacionamento de gêmeos”, tipicamente chinês, e que mostra a determinação do país em ter uma vida melhor para todo o seu povo, em derrotar o aspecto da desigualdade que é central no atual momento, que era esse desnível entre o imenso progresso no litoral e os bolsões de pobreza e insuficiente desenvolvimento nas regiões mais ocidentais do país.
O combate à pobreza, que nos anos 1990 era feito à moda ocidental, com um subsídio à renda dos mais pobres, nos anos recentes concentrou-se em ensinar uma função, treinar, ativar as iniciativas locais e em trazer o apoio das províncias e empresas de desenvolvimento consolidado.
Funcionários do governo e membros do partido foram a campo, conversar com as famílias e encontrar soluções práticas para a melhoria da vida em cada lugar mais pobre do país, e particularmente em Xinjiang. Também aumentou a quantidade de creches disponíveis.
As mudanças tornaram-se perceptíveis até mesmo desde a Estação Espacial Internacional, já que as áreas iluminadas à noite nas regiões mais ocidentais da China aumentaram 55% nos últimos cinco anos, refletindo a expansão da rede elétrica.
Em Xinjiang, nove milhões que viviam em áreas remotas passaram a ter um fornecimento estável de energia elétrica. A extensão de estradas entre as aldeias e municipalidades aumentou 64% no período, segundo dados da Xinhua. Também aumentou em escala semelhante a cobertura da internet nessas áreas.
Mentira 2: “trabalho forçado”
Na semana passada, os norte-americanos voltaram à carga contra a China, com nova difamação e mais guerra comercial. A de que os uigures eram vítimas de “trabalhos forçados”. Como estampou o New York Times, “Por dentro da investida da China para tornar as minorias em um exército de trabalhadores”.
Um acadêmico, entrevistado pelo canal internacional de tevê chinês, a CGTN, questionou a alegação de que as camadas mais pobres de Xinjiang estariam sendo ‘coagidas’ a irem trabalhar nas fábricas.
“Como pode ser bom e legal que pessoas de outras províncias chinesas venham como migrantes trabalhar nas fábricas de Guangzhou ou Shenzhen, mas ser ruim que venham de Xinjiang?”, questionou Hor Jungshing, da Universidade de Ciência Política e Direito.
Há outro lado ainda mais nauseante, ele apontou: difamar a política de eliminação da pobreza, elogiada no mundo inteiro, como se fosse “trabalho forçado”.
“Ajudar as pessoas a conseguir um emprego e ‘trabalho forçado’ são dois conceitos diferentes”, sublinhou a porta-voz chinesa Hua Chunying. “Os EUA querem criar ‘desemprego forçado’ e ‘pobreza forçada’ na região autônoma de Xinjiang, reprimindo as empresas locais por meio de sanções?”, questionou.
São os próprios chineses uigures que repelem essa campanha de difamação. Abibra Mamuti, da cidade de Aksu, relatou como se inscreveu voluntariamente para ir trabalhar em uma empresa de eletrodomésticos em Hangzhou [em outra província], com uma renda anual de 55.000 yuans, e saiu da pobreza em apenas um ano.
À CGTN, a chinesa uigur Atkenm Kuwan relatou como começou a trabalhar de tricotadora em uma fábrica em abril em Xinjiang, melhorando sua renda mensal de 960 yuans por mês na reciclagem, para 2300-2500 yuans.
Com dois filhos, e com o marido ganhando cerca de 1000 yuans por mês, ela agora sonha em dar “uma boa educação aos dois filhos”. E depois “comprar um carro como seus colegas”. “Vários de meus colegas, que vinham para o trabalho de bicicleta ou moto, agora vão para o trabalho dirigindo”.
Um inquérito conduzido pela indústria revelou que 46% dos entrevistados esperavam continuar trabalhando na empresa para aumentar sua renda e que 31% planejavam usar suas economias para voltar para casa e abrir um negócio.
“Ao implementar políticas direcionadas e estimular as indústrias para propiciar empregos para os pobres, o trabalho de redução da pobreza na China se torna sustentável – é como evoluir de ajudar um paciente por meio de transfusões de sangue a capacitá-lo a fazer sangue por meio de seu próprio corpo”, disse um analista ao Global Times, refutando alegações da mídia ocidental.
Mais guerra comercial
Para não haver dúvida de que é a guerra comercial sob outro ângulo, uma organização que reúne grandes marcas transnacionais do vestuário, a Better Cotton Aliance (BCA), e estabelece padrões e normas, decretou que o algodão de Xinjiang não pode mais ser comprado para essas grifes, por causa do “trabalho forçado”.
A medida foi imposta apesar de o escritório de Xangai da BCA, a quem cabe no terreno verificar se as normas estão ou não sendo respeitadas, ter se pronunciado reiterando que “não havia trabalho forçado”.
A ação do cartel BCA acata imposição dos EUA no ano passado proibindo a importação de roupas ou tecidos feitos com algodão de Xinjiang. Nas redes sociais, internautas chineses ameaçam boicotar marcas como H& M, Adidas e Nike, por aderirem à falcatrua. Diversos artistas chineses, que tinham contratos publicitários com essas marcas, romperam por discordarem da agressão ao povo chinês.
A ameaça de perda do mercado chinês fez com que as ações dessas empresas caíssem nas bolsas quase imediatamente. O governo chinês, por sua vez, instou as empresas a resistirem às pressões para “politização das cadeias de suprimento”, que viola os princípios do comércio.
Mentira 3: “1 milhão em campos de concentração”
Outra mentira que vem sendo repetida de acordo com o método Goebbels de difamação é a de que “1 milhão de uigures estão em campos de concentração”.
O editor do portal norte-americano Grayzone, Max Blumenthal, perguntou ao vivo ao presidente do ‘Conselho Mundial Uigur”, uma fachada que funciona em Washington, de onde ele tinha tirado esse número de ‘1 milhão’ nos campos de concentração. E Omer Kanat, após gaguejar mais de uma vez, disse que tinha sido da “mídia” – que por sua vez, o atribui a ele ou seus porta-vozes.
Goebbels puro: uma mentira repetida 1000 vezes vira ‘fato’.
Na realidade, os caluniadores tentam apresentar como um algo atentatório aos direitos humanos o que é essencialmente a decisão do governo chinês de tornar efetivo em Xinjiang o preceito constitucional de que todas as crianças e jovens têm direito à educação, consertando certa omissão anterior do poder público, diante da falta de infraestrutura rural, das enormes distâncias e da pobreza.
O sistema de internatos, que existe em outras áreas da China, foi desenvolvido com mais intensidade agora em Xinjiang, com as crianças e jovens passando a semana na escola, com estudo, comida de boa qualidade, dormitórios limpos e acolhedores, e voltando para casa no final de semana. Eles também recebem uma ajuda em dinheiro.
Os alunos e seus pais são livres para escolher se têm aula em regime de internato ou não, sendo que não há limitações para o contato entre os alunos e seus pais.
Há ainda os centros de reeducação, voltados para os jovens que foram arrastados pela doutrinação extremista, de um ou dois anos, onde aprendem uma profissão e são reintegrados ao convívio social.
Como expressão desse conjunto de políticas, nos últimos seis anos não houve ataques sangrentos a ‘infiéis’, enquanto as matrículas no ensino superior aumentaram em 50%.
Falam os imãs uigures
Se a quantidade de mesquitas na China por si só já não bastasse para desmascarar as acusações norte-americanas sobre a “perseguição aos muçulmanos”, há ainda as declarações dos líderes religiosos chineses uigures. Segundo eles, há uigures detidos, não por serem muçulmanos, mas sim por atos criminosos espalhando o extremismo, o separatismo e o terror em nome do Islã.
“Esses extremistas distorceram desenfreadamente os ensinamentos e regras do Islã, negaram todas as idéias seculares e conquistas da civilização moderna, defenderam ir para o céu por meio da jihad e do martírio e perseguiram ‘infiéis’ e ‘traidores’, disse Lutipula Abudureyimu, imã da Mesquita de Tuofuqia, em Hotan.
Lutipula observou que muitas figuras islâmicas altamente respeitadas, como Aronghan Aji, Maulvi Younus sidik, Juma Tayi’er, foram brutalmente mortas por extremistas.
Nos atos bárbaros de 2014, 35 chineses han e 2 chineses uigures foram mortos e degolados por terroristas e 1700 pessoas ficaram feridas. Em 2009, foram 200 mortos à facadas por extremistas, na capital da região, Urumqi. No exterior, os jihadistas mataram 25 pessoas em 2014 em um ataque a um balneário tailandês popular entre turistas chineses, entre outros atentados.
Nada muito diferente da brutalização cometida pelo Estado Islâmico nos seus anos de auge na Síria/Iraque, vista nos vídeos de degola. Ou, agora no final de semana, na Indonésia, com um ataque suicida a uma catedral católica. Ou em Moçambique, onde uma afiliada ao EI ocupou uma cidade e matou civis a rodo. Ou o caso do professor francês, praticamente decapitado na porta de sua escola no ano passado.
A propósito, o próprio Departamento de Estado norte-americano oficialmente inclui na sua lista de terroristas o chamado Movimento Islâmico do Turquestão Oriental (ETIM, na sigla em inglês). Matéria da Associated Press de 2017, sobre a Síria, com foco na presença de ‘combatentes uigures’ entre os ‘jihadistas anti-Assad’, estimou em “5.000” seu número e em 10.000 a diáspora.
Sem opressão cultural
Enquanto nos EUA qualquer imigrante para receber a cidadania norte-americana deve, forçosamente, demonstrar o domínio do idioma inglês, quando se trata da China, a conversa muda. O ensino de mandarim é exatamente isso, o idioma que todos precisam dominar para que o país de 56 etnias possa funcionar e se comunicar.
As tradições e a cultura dos chineses uigures são preservadas e estimuladas em toda a região de Xinjiang. (CGTN)
Em Guangzhou, por exemplo, uma das cidades mais prósperas da costa, em casa as pessoas conversam em cantonês, o idioma regional, mas nos negócios e nos afazeres diários é o mandarim que se fala. O que também vale para a língua falada pelos chineses uigures, que é o turcomano, uma língua aparentada ao turco.
E, num país que se tornou o principal parceiro comercial de quase todos os demais países do planeta e opera como a ‘fábrica do mundo’, isso é ainda mais primordial. Ainda mais quando a região é um elo essencial da cadeia da Nova Rota da Seda, rumo à integração econômica euroasiática, que abarca 60% da população mundial.
O que não é antagônico ao desenvolvimento e florescimento dos idiomas e das culturas das tantas etnias que convivem na China há mais de dois milênios e que é garantido pela constituição.
Há poucos dias também veio à tona que a BBC inglesa aplica filtros às fotos que publica de Xinjiang, para dar um ar sombrio ao que lá acontece. A falsificação foi exposta pela TV chinesa.
Nada muito diferente da difamação e demonização que antecedeu o ataque ao Iraque com base na mentira das “armas de destruição em massa, que poderiam ser acionadas em 45 minutos”.
Como assinalou um analista ouvido pela CGTN, pessoas em todo o mundo ainda se lembram vividamente de que o maior desastre humanitário que assombra dezenas de milhões de muçulmanos no mundo contemporâneo não foi causado pela China.
Foi a infame invasão dos EUA ao Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria, com seu séquito de mortos, refugiados e devastação.
Quando a mídia corporativa que fez o possível para permanecer em silêncio sobre os crimes contra a humanidade em Abu Ghraib repentinamente se retrata como os mais fervorosos defensores dos direitos humanos dos muçulmanos hoje, sua imprudente “dedicação aos direitos humanos” parece extremamente duvidosa, denunciou.
Não passa de uma ação desprezível “para tentar transformar a empatia e a boa vontade do ser humano em uma arma por meio de mentiras, a fim de deslegitimar um estado em desenvolvimento”.
Mais uma vez é a porta-voz Hua que se encarrega de ressaltar quem são os genocidas.
“Durante os 400 anos de comércio de escravos africanos, 10 milhões de pessoas morreram no caminho da África para a América. Colonos alemães massacraram nativos da Namíbia sob seu domínio colonial no início do século 20 e mataram 6 milhões de judeus no Holocausto, incluindo mais de um milhão de crianças. As tropas francesas mataram 5,5 milhões de pessoas durante a colonização da Argélia. Mais de 150.000 crianças indígenas foram enviadas à força para serem assimiladas em escolas no Canadá e mais de 50.000, torturadas até a morte”.
Ainda mais nojento quanto tais acusações vêm de um país em que o cultivo de algodão está indelevelmente manchado pela escravidão e todos os seus horrores, que ainda hoje atormentam a sociedade norte-americana, insepultos.
No histórico encontro pelos 20 anos do tratado estratégico de Amizade e Cooperação entre a China e a Rússia, o chanceler chinês Wang Yi, ao lado de seu homólogo russo Sergei Lavrov, advertiu à minoria de potências ocidentais que se meteram a difamar a China que “os dias em que podiam inventar histórias, ou fabricar uma mentira, para interferir nos assuntos internos da China, acabaram”.