O dia 16 de dezembro de 1976 ficou marcado de sangue na história do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) com a execução e prisão de seus dirigentes. Depois da reunião ocorrida nos dias 14 e 15 de dezembro de 1976, o Comitê Central viveu um dos episódios mais brutais do regime ditatorial.

Há 45 anos, ocorreu a Chacina da Lapa, ou a Queda da Lapa que culminou na morte de três dirigentes do Comitê Central: Angelo Arroyo, Pedro Pomar – executados na incursão – e de João Batista Drummond, morto após a prisão. Da casa de n º 767 da Rua Pio XI, no Alto da Lapa, em São Paulo-SP, também foram levados ao cárcere do Exército Brasileiro e cruelmente torturados, os dirigentes Haroldo Lima, Elza Monnerat, Aldo Arantes, Joaquim Celso e Lima e Maria Trindade.

No transcurso do seu Centenário, completos em março de 2022, o Portal PCdoB relembra, através de publicações, especiais, artigos e vídeos, o dia que não deverá ser esquecido e segue na luta para que nunca mais aconteça.

Pomar, Arroyo e Drumond, heróis do povo brasileiro
Jornal A Classe Operária

Neste artigo publicado na edição 112, de janeiro de 1977, do jornal A Classe Operária*, órgão oficial do Comitê Central do PCdoB, são relatadas as biografias de Pedro Pomar, João Batista Drumond e Angelo Arroio, comunistas vítimas da ditadura militar no episódio conhecido como Chacina da Lapa.

Livro “Os 30 anos da Chacina da Lapa”

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Chacina da Lapa: Que as novas gerações saibam a dimensão da luta pela liberdade*
Por Renato Rabelo

Dentre tantas reflexões a se suscitar sobre a Chacina da Lapa – agora completando seus trinta anos de história –, é preciso mostrar às novas gerações a dimensão e o papel que teve a resistência ao regime militar. Tal resistência consegue mobilizar forças significativas, sobretudo da juventude, num momento de grandes dificuldades para o povo e para a pátria.

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A chacina da lapa e a luta democrática
Por Aldo Arantes e Haroldo Lima

Foi destacada a atividade do Partido Comunista do Brasil na luta pela reconquista da democracia em nosso país. Enfrentou a ditadura desde sua implantação, esteve, junto ao povo, na linha de frente de batalhas cruentas, participou na organização da resistência demorada e na elaboração das diretrizes ajustadas às fases da luta. Quando a gente brasileira conseguiu por fim ao arbítrio e partiu para as comemorações da vitória, também aí, na linha de frente do povo vitorioso, estava o PCdoB, envolto em sua rubra bandeira de luta.

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As balas da ditadura contra a direção do PCdoB
Por Renato Rabelo

No livro que produziu para a Fundação Maurício Grabois em 2012 – “Vidas, veredas: paixão” – o escritor e jornalista paranaense Luiz Manfredini dedicou todo um capítulo ao dramático episódio conhecido como Chacina da Lapa. O relato, que segue abaixo, começa numa residência em Pequim, onde estavam hospedados João Amazonas, Renato Rabelo e Dynéas Aguiar.

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A história da “Chacina da Lapa”
Por Osvaldo Bertolino

Uma manhã de terror e execuções sem perdão. Até troar de bombas de canhão foi ouvido (Prólogo da biografia “Pedro Pomar — ideias e batalhas).

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Os mártires da “Chacina da Lapa”
Por Osvaldo Bertolino

Um dos episódios mais brutais do regime de 1964, a “Chacina da Lapa” revelou o ódio que os golpistas nutriam pelos que lutavam consequentemente pela redemocratização do país.

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Chacina da Lapa: ato reafirma compromisso do PCdoB com a democracia
Por Cezar Xavier

Ato na Câmara Municipal homenageou os mártires do massacre: Pedro Pomar, Ângelo Arroyo e João Batista Drumond. Mas também disputa a memória sobre a resistência à ditadura militar, assim como reafirma a capacidade dos militantes comunistas levarem seus ideais às últimas consequências.

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Ato em homenagem aos comunistas mortos na Chacina da Lapa
Por Cezar Xavier

Na terça-feira, 13 de dezembro de 2016, o Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo foi ocupado pelos sobreviventes e herdeiros da resistência à ditadura militar. Foram lembrados os mártires da Chacina da Lapa, Pedro Pomar, Ângelo Arroyo e João Batista Drumond, membros do Comitê Central do PCdoB, que participavam de uma reunião numa pequena residência na Lapa, bairro tranquilo da Zona Oeste de São Paulo. No dia 16 de dezembro de 1976, uma operação militar invadiu a casa e metralhou os dirigentes comunistas Pomar e Arroyo, sequestrando e torturando os demais em seguida, o que levou à morte de Drumond.

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Para não mais esquecer
Por Augusto Buinicore

No Brasil de Geisel ainda se tortura e se mata.“Comunico-lhe que o seu PCdoB acabou”. Esta frase dita por um policial-torturador ao dirigente comunista Haroldo Lima.

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Maria Trindade e a chacina da Lapa
Por Diorge Konrad

Destes que caminham aí pelas ruas desta cidade sitiada
pelo medo e pela fome. Destes que pegam ônibus às
quatro, cinco da manhã; comem marmita ao meio-dia; tomam
o trem lá pela ave-maria; chegam em casa só o pó.Íntegra aqui.

Honra aos que lutam!
Por Eron Bezerra

No dia 16 de dezembro de 1976 a ditadura militar assassinou 03 heróis brasileiros da causa do socialismo: Pedro Pomar, Ângelo Arroyo e João Batista Drummond. O episódio, conhecido como “Chacina da Lapa”, é um dos mais brutais e covardes atos da ditadura militar a serviço dos Estados Unidos da América, como os documentos oficiais vieram revelar anos depois.

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Chacina da Lapa: em 16 de dezembro de 1976

Por Verônica Bercht

A manhã de 16 de dezembro de 1976 foi de correrias, traição e fuzilaria em São Paulo, como contou Verônica Bercht no capítulo inicial da biografia que escreveu sobre Elza Monnerat.

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Em memória dos mártires da “Chacina da Lapa”
Por José Reinaldo Carvalho

Nesta data, 16 de dezembro, na “noite dos chacais, no Brasil dos generais”, ocorreu há 40 anos a “Chacina da Lapa”, quando sicários da ditadura militar assassinaram Pedro Pomar, Ângelo Arroyo e João Batista Drummond, dirigentes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). São heróis do povo brasileiro que seguem inspirando a atual geração de lutadores pela liberdade, e os militantes comunistas em seus esforços pela permanente construção de um partido revolucionário. Glória eterna!

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A saga de Pomar e Amazonas do Pará ao Rio de Janeiro
Por Osvaldo Bertolino

Pedro Pomar e João Amazonas fogem para o Rio de Janeiro. No caminho, incêndio, onças e determinação.

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Leia mais:

https://pcdob.org.br/noticias/chacina-da-lapa-o-ultimo-grande-crime-da-ditadura-militar/

https://pcdob.org.br/noticias/pedro-pomar-e-a-historia-do-partido-comunista-do-brasil/

https://pcdob.org.br/documentos/elza-monnerat-militante-comunista-autentica-revolucionaria/

https://pcdob.org.br/noticias/pedro-pomar-a-verdadeira-independencia-sera-conquistada-pelo-povo/