Embraer | Foto: divulgação

deAs centrais sindicais (Força Sindical, CUT, CTB, UGT, NCST, CGTB, CSB, CSP-Conlutas, Central do Servidor, entre outras) lançaram uma nota em que repudiam as 2.500 demissões realizadas pela Embraer no início deste mês, e conclamam “os setores democráticos a se somarem nesta luta vital para a soberania do país”.

“Depois do fracassado acordo com a Boeing, a empresa quer descarregar nas costas dos trabalhadores o custo do desastre que a própria direção da empresa causou”, afirma o documento, que pede o “imediato cancelamento das demissões”.

No último dia 3, a Embraer anunciou o corte de 900 trabalhadores, que se somariam aos outros 1.600 que aderiram ao Programa de Demissão Voluntária (PDV), que já estava em andamento.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos denuncia, entre outras quebras de acordo, que a empresa não negociou com a entidade antes de concretizar as demissões e de “não cumprir com sua responsabilidade social em tempos de pandemia”.

Segundo a nota das centrais, “a Embraer recebeu milhões de reais em recursos do BNDES e, no entanto, não garante o emprego dos trabalhadores, demitindo em massa em plena pandemia”.

“Estamos juntos com os trabalhadores e trabalhadoras da empresa na sua luta em defesa dos empregos e exigimos o imediato cancelamento das demissões”, diz a nota.

No próximo dia 22, às 10h, a demissão dos 2.500 trabalhadores será o tema da audiência de conciliação (virtual) entre a Embraer e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, agendada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TR) da 15ª. Região.