Neste domingo (26), um dos mais importantes e queridos artistas brasileiros, Gilberto Gil, completa 80 anos. Reconhecido internacionalmente por sua obra original, rica e extremamente brasileira, o cantor e compositor ganhou um documentário, protagoniza um reality show com sua família e é tema de exposição virtual.

Como parte da série Origens, produzido pela MOV.doc, selo de documentários do UOL, foi lançado na quarta-feira (22) episódio da série, intitulado “Origens: A música no DNA da família Gil”. Além de Gil, também participam sua esposa, Flora Gil, e os filhos Nara, Bela e José.

Conforme descrito pelo canal do UOL no Youtube, onde o especial é disponibilizado, “os cinco integrantes da família fizeram o teste de DNA, que mostra suas origens geográficas, e contam também quais foram suas reflexões após conhecerem os resultados”.

“A música está no DNA da família Gil porque está no DNA do Gil”, diz o cantor em trecho do vídeo. Ao comentar seu próprio teste — que mostrou sua origem sendo composta por  68% da África e 30% da Europa, com curiosos 11,5% da Irlanda — Gil avaliou, sem surpresas: “Sempre achei que eu era racialmente múltiplo e culturalmente variado”.

Mais adiante, explica: “As personalidades dos meninos, dos meus filhos e filhas, dos meus netos e netas, acho que se beneficiam dessa influência por osmose, essa osmose espiritual, transbiológica e para além da dimensão biológica. Eles são culturalmente herdeiros de alguma coisa que já foi medrada, cultivada no ambiente deles”.

Outro programa voltado para o cantor é “Em casa com os Gil”, reality dirigido por Andrucha Waddington e Rebeca Diniz. Composta por cinco episódios, a série, lançada nesta sexta-feira (24) pela Amazon Prime, mostra os preparativos para turnê de 40 dias pela Europa que reúne o cantor e sua família e que tem início no dia do aniversário de Gil, na Alemanha, na cidade de Timmendorfer Strand.

Além das séries, Gil também é tema da exposição virtual “O ritmo de Gil”, do Google Arts & Culture, em colaboração com o Instituto Gilberto Gil. O músico baiano é o primeiro artista brasileiro a figurar no acervo, com mais de 40 mil imagens e cerca de 700 mídias em vídeo que mostram sua vida e sua obra.

 

Por Priscila Lobregatte