Bolsonaro quase caiu no primeiro gol do Brasil. Heleno e Moro também estavam no Maracanã e ouviram as vaias

Jair Bolsonaro foi ao Maracanã no domingo (7) para a final da Copa América entre Brasil e Peru. Levou a tiracolo seu ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Disse que a resposta sobre o apoio ou não ao seu governo seria vista lá. Foi vaiado pela maioria dos torcedores cariocas.
Já tinha recebido uma tremenda vaia no Mineirão. Desde que chegou ao estádio e todas as vezes que aparecia no telão, o chefe do executivo nacional foi vaiado pela torcida. Quando ele se dirigiu ao centro do campo para participar da premiação pela conquista, as vaias aumentaram de intensidade.
As respostas vindas dos estádios ao seu desgoverno vêm confirmando as pesquisas de opinião que registram um aumento exponencial do número de brasileiros que desaprovam sua maneira de governar e suas propostas [ou a falta delas] para enfrentar a grave crise econômica vivida pelo país.
As manifestações contra Bolsonaro tiveram início já durante o carnaval deste ano. Principalmente depois que ele divulgou, no primeiro dia da Festa de Momo, em sua rede social, uma cena escatológica, acusando o carnaval de ser aquilo que ele mostrou. Em todos os estados houve protestos. Os blocos não perdoaram.
Bolsonaro foi particularmente xingado em Minas Gerais, onde agora o Mineirão repetiu a dose. Os cariocas, é claro, não quiseram ficar atrás.