O Senado Federal rejeitou, por 47 a 27, na noite de quarta-feira (1º), o texto da Medida Provisória (MP) 1045/21, que flexibilizava as regras trabalhistas para jovens. Na Câmara, a base do governo acrescentou tantos “jabutis” para atacar direitos trabalhistas, que foi chamada de “minirreforma trabalhista”.

Deputados comemoraram o resultado da votação. “Senado derrubou a MP 1045, que atacava direitos dos trabalhadores em plena pandemia. A proposta permitia contratar jovens sem vínculo trabalhista, sem férias, FGTS ou 13° salário. Um completo absurdo! Vitória do povo brasileiro!”, destacou a deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA).

Vice-líder do PCdoB na Câmara, o deputado Daniel Almeida (BA) apontou que o resultado foi fruto de mobilização popular e comemorou o resultado da votação. “A minirreforma trabalhista proposta pelo governo Bolsonaro foi derrotada no Senado. Se fosse aprovada abriria margem para mais de 90 mudanças nos direitos dos trabalhadores. Reduzia remuneração e abriria as portas para a escravização. Essa é uma vitória fruto da mobilização da sociedade. Não vamos permitir retrocessos”, disse Daniel.

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou que o texto era uma “perversidade com os jovens e também com os já experientes, que ficariam expostos a pressão de reduzir direitos para não serem substituídos”.

 

Da redação

 

(PL)