É importante devolver à YPFB o caráter estratégico para o país”, disse o novo presidente da estatal

O novo presidente da empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos ( Jazidas Petrolíferas Estatais Bolivianas, YPFB), Wilson Zelaya, assumiu, na quinta-feira (19), com o desafio de impulsionar a industrialização, exportação, e a exploração dos hidrocarbonetos, que foram praticamente paralisadas durante o último ano, sob o governo autoproclamado de Jeanine Añez.

Empossado pelo ministro de Hidrocarbonetos, Franklin Molina,
Zelaya afirmou que não poupará esforços para realizar um diagnóstico rápido da empresa e gerar um plano de reativação de curto e médio prazo.

“É importante devolver à YPFB o caráter estratégico, econômico que significa para o país”, ressaltou.

“A empresa e o setor estão em uma situação crítica. Necessitamos reconfigurar o processo de industrialização. Não compreendemos ainda a magnitude do dano econômico que foi feito à nossa empresa estatal, ao setor dos hidrocarbonetos e a nossa economia”, assinalou o ministro Molina, no ato de posse.

Assinalou que atualmente a estatal petroleira “está ferida, temos indicadores de que há muito trabalho por fazer e, em alguns casos, como restituir a produção de gás, de petróleo e revisar os contratos assinados, com grande sentido de urgência”.

O ministro insistiu em que é necessário implementar políticas e projetos para reduzir a importação de combustíveis e continuar com o processo de industrialização. Determinou ainda reativar a produção, o mais rápido possível, da fábrica de Amoníaco e Uréia, na região de Bulo Bulo, para retomar as exportações de fertilizantes.

No mesmo ato, o ministro Molina também deu posse a Germán Terán como novo diretor executivo da Agência Nacional de Hidrocarbonetos (ANH).