Local de tiroteio recente em Nova Jersey

Tiroteio em uma festa de família organizada dentro de casa perto de Bridgeton, no condado de Cumberland, no sul de Nova Jersey, que deixou duas pessoas mortas e outras 12 feridas no fim da noite de sábado (22), reacende debate sobre a “epidemia americana” – a matança indiscriminada sem motivo aparente – e a avalanche de armas de grosso calibre, inclusive fuzis semiautomáticos, que pululam nos EUA sob a alegação de ‘direito constitucional’.

Há três décadas que esses massacres se repetem, causam dor e indignação, mas pouco de concreto é feito para impedir sua repetição.

Desta feita, o cenário foi uma festa de aniversário com uma centena de participantes, de todas as idades, com tema de anos 1990, evento tornado possível pelo elevado grau de vacinação nos EUA.

Segundo testemunhas, alguém que ainda não foi identificado abruptamente abriu fogo contra os participantes da festa. Os mortos são um homem de 30 anos e uma mulher de 25; um dos feridos está em estado crítico, de acordo com a polícia estadual. 12 feridos foram levados às pressas para hospitais da região.

Em pânico, as pessoas buscavam se proteger dos tiros e escapar, e nas casas vizinhas portas foram abertas para dar guarida. O local ficou juncado de cadeiras e mesas viradas e destroços.

“Ninguém sabe quando alguém vai sair do meio das árvores com uma arma”, esquivou-se o prefeito da cidade, Benjamin Byrd Sr., que assinalou que pouco se sabe sobre os detalhes do crime. A polícia disse que a investigação continua e que ninguém ainda foi preso.

No mês passado, uma escalada dessas matanças levou o presidente Biden a classificar a situação nos EUA como “uma epidemia de violência com armas de fogo”.

“A violência com armas de fogo neste país é uma epidemia. E é uma vergonha internacional”, reconheceu Biden. “É uma epidemia, pelo amor de Deus, e tem que acabar”.