Argentina recebe vacinas da China, Rússia e EUA
Seis voos com cinco milhões de doses desembarcam durante esta semana na Argentina. Os imunizantes veem da China, Rússia e Estados Unidos. É o resultado de um esforço concentrado do governo argentino junto a diversos países produtores de vacinas para acelerar a imunização no país.
Com a aceleração, a previsão é de que os residentes com idade abaixo de 40 anos já poderão ser vacinados até o final do mês de junho na província argentina de Buenos Aires.
Na capital, Buenos Aires, se anuncia para esta semana a vacinação dos adultos de 40 a 44 anos e também se espera que, até 30 de junho, comecem a se vacinar os de idade abaixo dos 40 anos.
Também está prevista para o começo de julho a entrega do primeiro lote de 500 mil doses da Sputnik V, produzidas pelo laboratório argentino Richmond a partir de princípio ativo recebido da Rússia. O material ficou pronto e foram enviadas amostras a Moscou para estudo de qualidade pelo Instituto Gamaleya.
A empresa Aerolíneas Argentinas prepara dois novos voos a Moscou para quarta-feira e quinta-feira (a previsão é que os aviões tragam 2 milhões de doses da Sputnik V). Na sexta-feira parte dois voos saem de Albuquerque, Estados Unidos, com 1.134.000 doses da vacina AstraZeneca.
No sábado e no domingo (20) partiram dois voos da Aerolíneas Argentinas rumo a Pequim de onde trarão lotes da vacina produzida pelo laboratório Sinopharm. São os primeiros embarques de um total de seis contratados. Dessa forma, se prevê que, de Pequim, cheguem mais dois milhões de doses.
Segundo avaliação do jornal argentino Página 12, a Argentina deve receber um total de mais de 10 milhões doses de vacinas durante o mês de julho.