O governo de Alberto Fernández, como resposta preventiva à crise sanitária que pode derivar de uma multiplicação exponencial de casos de coronavírus, anunciou a construção de oito Hospitais Modulares de Emergência e a conclusão das obras em dois hospitais em cidades da região metropolitana de Buenos Aires, que tinham sido interrompidas durante a gestão neoliberal de Mauricio Macri. Até a tarde de quinta-feira, 19, já houve 97 infectados no país, incluindo 3 pessoas que morreram.

O ministro de Obras Públicas, Gabriel Katopodis, informou que três dos novos hospitais se construirão no interior do país e os outros cinco na capital e cidades próximas, e calculou que permitirão “ampliar em 560 leitos de terapia e de internação” a capacidade do sistema público de saúde “para prevenir  atender a pandemia”. Além do tratamento de outras doenças.

O presidente Fernández referiu-se à construção dos oito hospitais ressaltando a intenção de “aproveitar cada minuto para estar mais bem preparados” ante uma eventual expansão da pandemia na Argentina. “Vamos trabalhar sem descanso para concluir as obras rapidamente”, frisou.

A execução e o equipamento das novas unidades, que prestarão serviço durante 24 horas, demandarão um investimento inicial de aproximadamente 90 milhões de reais.

“No bojo desta crise sanitária que o país está vivendo, o presidente nos encomendou realizar todos os esforços que permitam cuidar e proteger os argentinos, em particular os setores mais vulneráveis, os adultos maiores, aposentados e aposentadas”, disse Katopodis explicando o plano de trabalho conjunto entre os ministérios de Obras Públicas e Saúde “para ampliar e fortalecer a rede sanitária na Argentina”.

O ministro destacou também “as tarefas que vêm desenvolvendo os governadores e os prefeitos em todo o país para ir gerando mais espaços de contenção e de prevenção em cada canto da Argentina”.