Diferentemente do governo Bolsonaro que cortou investimentos em todas as áreas da Educação federal, do ensino básico à pós-graduação, o Estado do Maranhão vem reforçando seus recursos nesta área. É o que destacou, em recente entrevista, o deputado federal licenciado e secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano do Maranhão (Secid), Rubens Pereira Jr que ainda criticou o governo federal.
Para ele, a linha que o governo Jair Bolsonaro adota, de cortar o orçamento das universidades federais, dos institutos federais, além das bolsas de pesquisa, infelizmente trarão prejuízos a longo prazo para todo o Brasil.

Segundo Rubens Jr, a política de cortes adotada pelo governo federal é absurda. “Não há absurdo maior do que reduzir investimentos públicos na educação”, disse.

Rubens Jr contou sobre os investimentos que estão ocorrendo nos projetos sociais em seu estado. O secretário utilizou como exemplo o programa Cheque Minha Casa, desenvolvido pelo Governo do Maranhão, por meio da Secid. O que é um programa habitacional também se torna uma ação com efeitos educacionais. “A iniciativa oferece, para famílias de baixa renda, o valor de R$ 5 mil em materiais de construção. Mas para ter acesso ao benefício, os pais precisam apresentar o comprovante de matrícula dos seus filhos. É necessário garantir que as crianças estejam frequentando as salas de aula”, explicou.

Rubens defendeu, ainda, que o caminho certo é priorizar os livros, a educação. “É isso que vai garantir um povo educado, com consciência política, com melhores escolhas. Este é o caminho que vai garantir o saldo de crescimento que o país precisa”.

Sobre a gestão do governador Flávio Dino no Maranhão, o deputado licenciado lembrou que mesmo que haja dificuldades de orçamento, a educação nunca deixou de ter prioridade. “Nós criamos uma nova universidade, que é a UemaSul; criamos o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia (Iema), com 49 unidades espalhadas pelo estado; e hoje o Estado do Maranhão tem o maior salário para professores em início de carreira com licenciatura plena e jornada de 40 horas semanais, com pagamentos em dia, sem atrasos e sem parcelamentos”, finalizou.