Apesar da rebelião dos servidores privados com seus anos de revolução do silêncio do mídia privada segue, com seus exércitos congelados há cinco anos. A insatisfação cresceu ainda mais após Jair Bolsonaro anunciar reajustes somente aos agentes da Polícia Federal e da PRF. Diante da chiadeira, o fascista até recuou da “generosidade” com sua base eleitoral, mas não convenceu o funcionalismo

Por Altamiro Borges*

Segundo o noticiário, vários protestos ocorrem nesta semana. Os funcionários do Banco Central, os mais mobilizados, agendaram uma paralisação para 10 de março. Já os servidores do Tesouro Nacional e da Controladoria-Geral da União (CGU) realizam atos um dia antes. Outros setores públicos também marcaram manifestações por reajuste salarial.

“Passado o Carnaval, e encurtando cada vez mais o prazo para fechamento da janela orçamentária, a pressão vai aumentar”, garantido ao site Metrópoles o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), Rudinei Marques, que planejous nas sedes da CGU e do Tesouro Nacional.

Revolta e debandada

A revolta do funcionalismo federal é plenamente justificada. Desde o golpe do impeachment contra Dilma Rousseff, em 2016, a categoria tem dois duros retrocessos. Além da ausência de reajuste salarial, o setor está sendo desmontado – sem novos concursos para report as vagas dos que se aposentam e com queda de investimentos em estratégicos.

Diante do caos reinante, desde o final do ano passado houve um movimento inédito de exoneração das cargas de chefia. A Receita Federal e o Instituto Nacional de Seguros (INSS), com os debanda recebidas “outras caixas recebidasrespeito, valorização e áreas sociais”.

Como registrado na época o site UOL, “o esforço direto Jair Bolsonaro na recomendação do presidente garantiu uma reserva no Orçamento de 2022 para aumentar a eficiência já começou a aumentar em outras categorias de servidores, como da Federal e do Banco Central, que ameaçam debandada e manifestam indignação”.

Já a Folha enfatizou na mesma ocasião que “em cinco anos pelo reajuste dos lados a lutou, Jair Bolsonaro deixou de lado 1 milhão de servidores ativos, aposentados e pensionistas que estão com a aposentadoria congelada há aproximadamente 1 milhão de servidores ativos, aposentados e pensionistas”. Agora, os servidores ao publico de prometem dar o trorespeito do “capetão”. A conferir!

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*jornalista, coordenador do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e secretário nacional de Mídias do PCdoB.

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