Fundado em fevereiro de 2011, o Novo é um partido que já envelheceu. Só dá tranqueiras em seu interior, como o inepto governador mineiro Romeu Zema e o ministro das queimadas Ricardo Salles – este inclusive já foi chutado da sigla. Outro oportunista é o tal do Filipe Sabará, um quase candidato da sigla à prefeitura da capital paulista.

Por Altamiro Borges*

A Folha informa que “após ter sido expulso do Novo e ter desistido da candidatura a prefeito de São Paulo, Filipe Sabará decidiu colaborar com a campanha de Celso Russomanno (Republicanos)”. O oportunismo rasteiro parece ser um requisito básico para ingressar na legenda de velhacos!

Os “valores” neoliberais da legenda

Sabará foi expulso do Novo em outubro a partir de denúncia apresentada pelo deputado Daniel José, que o acusou de três “indisciplinas” partidárias: defesa de políticos contrários aos “valores’ da sigla, como Maluf e Bolsonaro; ocultação de patrimônio na Justiça Eleitoral; e mentiras sobre sua formação acadêmica.

O “empresário” – que fez uma “pequena” correção na Justiça Eleitoral do seu patrimônio de R$ 15 mil para R$ 5 milhões – sempre se defendeu dizendo ser vítima de perseguição por parte de João Amoêdo, fundador do Novo. O picareta garante que só foi excluído da sigla porque “elogia medidas de Jair Bolsonaro”.

O Novo se apresenta como um partido favorável ao “liberalismo econômico” – nome fantasia usado pelos neoliberais que pregam o desmonte do Estado, da nação e do trabalho. Expressão dos anseios da cloaca burguesa, a sigla apoiou a “deforma” trabalhista do golpista Michael Temer e a “deforma” previdenciária do fascista Bolsonaro, entre outros ataques aos direitos dos trabalhadores.

Isto explica porque o Novo já caducou e reúne tanta tranqueira e tantos oportunistas!

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Altamiro Borges* é jornalista e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e membro do Comitê Central do PCdoB.

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