Altamiro Borges: Feliciano, o pastor-homofóbico, será multado?
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) encaminhou à Justiça denúncia contra o deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP). O “pastor” é acusado de utilizar o mandato para propagar sua seita religiosa e incentivar o ódio à comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).
Por Altamiro Borges*
Para a promotora Anna Trota Yaryd, que fixou a multa em R$ 100 mil por danos morais coletivos, o convicto bolsonarista – cotado para ser o vice do “capetão” em 2022 – sempre se manifesta de forma discriminatória e preconceituosa, “demonstrando o seu desprezo e ódio por um segmento vulnerável da população”.
No processo, o MP-SP lembra, entre outros casos, que Marco Feliciano atacou a Parada Gay, em sessão plenária da Câmara Federal em 2015, usando fotos falsas. As imagens “fakes” mostravam um ativista quebrando a imagem de uma santa e outro enfiando um crucifixo no ânus. O pastor-homofóbico é diabólico!
Conforme argumentou a promotora, “ao se posicionar expressamente contra a Parada Gay, ele deixa nítida a finalidade de limitar a cidadania e demonstra que se opõe à existência de pessoas LGBT… Faz do parlamento palco de perpetuação de visões negativas e inverossímeis contra pessoas LGBT”.
Altamiro Borges* é jornalista e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e membro do Comitê Central do PCdoB.
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