Altamiro Borges: Desembargadora-fake é promovida. Absurdo!
O Judiciário nativo realmente vive no Olimpo e é hermético à sociedade. Nesta segunda-feira (30), a patética desembargadora Marília de Castro Neves foi eleita para integrar o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). O cargo é uma espécie de promoção. Um verdadeiro absurdo!
Por Altamiro Borges*
A desembargadora-fake, como também é chamada, concorreu como candidata única na vaga do Ministério Público ao colegiado. A asquerosa Marília de Castro Neves ficou famosa após acusar falsamente a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em 2018, de ter vínculos com organizações criminosas.
Histórico repugnante nas redes sociais
Pelas redes sociais, ela também fez comentários ofensivos contra uma professora com síndrome de Down, defendeu um “paredão profilático” contra o ex-deputado Jean Wyllys (PSOL) e afirmou adorar o coronavírus pelo fato do “trânsito estar ótimo”. Apesar desse histórico repugnante, ela agora é promovida.
Nesse seu novo carguinho, a desembargadora-fake vai compor o colegiado de 25 magistrados que julgará em breve o caso de corrupção das “rachadinhas” no gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos), o filhote 01 do “capetão”, quando este era deputado estadual do Rio de Janeiro. O atual senador deve estar aliviado!
Apesar dos processos, a promoção
Só para relembrar: como todo ser abjeto, Marília de Castro apoiou o “capetão” Bolsonaro nas eleições. Em agosto de 2018, após o então candidato participar do programa ‘Roda Viva’, da TV Cultura, ela postou: “Go Bolsonaro Go!!! Let’s make Brazil great again!!! [Vai, Bolsonaro, vai! Vamos fazer o Brasil grande de novo]”, parafraseando o slogan de campanha de Donaldo Trump, o fascista dos EUA.
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Altamiro Borges* é jornalista e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e membro do Comitê Central do PCdoB.
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