Altamiro Borges: A “litigância de má-fé” de Regina Duarte
A ex-namoradinha do fascista perdeu o carguinho de Secretária da Cultura do governo, ficou sem outra mamata na Cinemateca e ainda pode ser forçada a pagar novas multas. Mônica Bergamo informa que “herdeiros de Marisa Letícia querem que Regina Duarte pague multa por litigância de má-fé”.
Por Altamiro Borges*
Segundo a notinha, “a defesa dos herdeiros da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva fez novo pedido à Justiça em processo que abriu contra a ex-secretária da Cultura por falsas acusações contra Marisa”. Agora, ela pede que Regina Duarte seja condenada por mentir para a Justiça.
Em abril passado, a ex-atriz global postou charge no Instagram que afirmava que a ex-primeira dama possuía R$ 250 milhões em contas bancárias. A fake news grotesca foi desmentida. Regina Duarte, ao contestar a ação judicial, disse que o post foi apagado – porém, ele seguiu na página da fascistinha.
Família de Lula exige reparação da ex-atriz
No primeiro processo na Justiça do Distrito Federal, o ex-presidente Lula e os filhos Marcos Cláudio, Fábio Luís, Luís Cláudio e Sandro Luís pediram a reparação por danos morais sofridos em virtude da informação falsa divulgada pela ex-serviçal de Jair Bolsonaro.
A ação provou que Marisa Letícia tinha R$ 26.281,74 depositados numa aplicação no banco Bradesco – e não R$ 250 milhões. Diante da mentira, a defesa da família pediu uma indenização de R$ 131.408,70 – cinco vezes a quantia do inventário da ex-primeira dama. Exigiu também a exclusão da fake news.
Em resposta encaminhada à Justiça, Regina Duarte alegou que estava sofrendo “censura” e disse que a charge tratava-se de “crítica enquanto agente político”. A mentirosa e cínica, porém, comprometeu-se a retirar a publicação do ar. Não fez. Agora é acusada por “litigância de má-fé”. Ela merece!
Só para relembrar, Regina Duarte rompeu o contrato de 51 anos com a Rede Globo em fevereiro deste ano para virar Secretária “Especial” da Cultura no laranjal de Jair Bolsonaro. O namoro com o fascista durou menos de três meses. Ela não fez nada de útil na pasta, foi humilhada e enxotada pelo “capetão” – que até lhe prometeu um novo carguinho na Cinemateca, que também não vingou.
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Altamiro Borges* é jornalista e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e membro do Comitê Central do PCdoB.
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