Em vídeo publicado nas suas redes sociais, a líder do PCdoB na Câmara, deputada Alice Portugal (BA) alertou sobre a votação da reforma da Previdência Social (PEC 287) na Câmara dos Deputados marcada para as próximas semanas. Para ela, “eles estão contando os votos e as trocas estão sendo feitas para colocar na pauta a reforma Previdenciária”. Alice também repudiou o episódio onde a Polícia Federal realizou uma ação ostensiva na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e conduziu coercitivamente três reitores e professores, na última quarta-feira (6).

Reforma da Previdência

O governo confirmou que a votação da PEC 287 ficará para a última semana de atividade parlamentar, dias 18 e 19 de dezembro.

Para Alice, esta Reforma agride e retira do conjunto dos trabalhadores brasileiros, direitos históricos.

“Sabemos que essa reforma significa tirar o direito da aposentadoria de milhões de brasileiros. O jovem que entra no mercado de trabalho terá dificuldade para se aposentar.  Prejudica os trabalhadores rurais, os servidores públicos”.

A deputada lembra que nesse momento de retrocessos que vivemos é preciso se manifestar e lutar pelos seus direitos. “O atual governo é desastroso. Temer não tem a mínima condição de envergar a faixa presidencial. Por isso é importante a mobilização popular, seja em greve ou dias de luta, o mais importante é manifestar”.

Ataque as Universidades Federais

“O que nos chamou a atenção nesta semana de maneira peculiar foi o ataque as Universidades Federais Brasileiras”. A deputada lembra do reitor da UFSC, que foi vítima de perseguição e humilhação da Justiça Federal e se suicidou no dia 2 de outubro deste ano.

Alice explica que a UFMG sofreu uma ação similar, a Polícia Federal entrou de maneira debochada e batiza a ação como “Esperança Equilibrista”, fazendo referência à canção “O Bêbado e a Equilibrista” de João Bosco e Aldir Blanc.

“Nesta quinta-feira (7), a UFSC é invadida por uma força tarefa novamente. Qual é a intenção? Desmoralizar as Universidades Federais ou privatizá-las? (…) Não vamos tolerar ataques a Universidades públicas brasileiras, é preciso que fiquemos de prontidão”, concluiu Alice Portugal.

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Da redação