O vereador Giovani Culau (PCdoB), representante do Movimento Coletivo de Porto Alegre, protocolou nesta quarta-feira (2) o Projeto de Lei Complementar do Legislativo (PLCL) 320, que proíbe homenagens a torturadores e violadores dos direitos humanos em ruas e equipamentos públicos do município.

Demonstrações de apologia ao autoritarismo e à ditadura militar têm ganhado espaço na cidade, a exemplo da troca do nome da Avenida da Legalidade e da Democracia, que voltou a homenagear o ditador Castello Branco, em 2018. O texto do PLCL também veda nomes que constem no Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade, como responsáveis por violações de direitos humanos.

A luta contra a desigualdade, o preconceito e o autoritarismo está entre os principais focos de atuação  de Giovani e do Movimento Coletivo. “Nós apresentamos um projeto para a cidade de Porto Alegre que envolve três objetivos principais. Um deles, e que norteia a nossa ação parlamentar, é transformar Porto Alegre em um território livre de fascismo”, diz Giovani.

Representando o Movimento Coletivo, Giovani assumiu cadeira na Câmara, substituindo a vereadora Bruna Rodrigues, que está em licença médica até sexta-feira (4). Junto com a vereadora Daiana Santos (PCdoB), compõe hoje a primeira bancada 100% LGBT da Câmara Municipal de Porto Alegre.

 

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(PL)