O teórico revolucionário Vladimir Ilitch Lênin acompanhou, teorizou e orientou jovens na Rússia e na Europa para a construção de organizações juvenis socialistas. Com a revolução de outubro, foi co-elaborador da organização da juventude comunista russa e do departamento juvenil da III Internacional

Por Fernando Garcia de Faria*

Lênin acompanhou, a partir da II Internacional (1889-1914), a fundação de diversos agrupamentos dos jovens socialistas europeus que se organizavam já desde 1885 por áreas temáticas – antiguerreira, sindical ou em torno da educação1. Essas primeiras experiências formaram, a partir de 1907, a direção da Internacional Socialista de Jovens (ISJ) e fizeram grandes campanhas contra a possível guerra que se aproximava. Fundaram dezenas de agremiações socialistas nacionais e regionais, formando, assim, uma geração de milhares de militantes que atuaram nas fileiras revolucionárias e reformistas durante toda primeira metade do século XX. Pari passu, na Rússia, o tema ganhava vulto formando expressiva quantidade de organizações juvenis.

Organização, marxismo e juventude

Em Moscou e São Petersburgo, na virada do século, apareceram inúmeros periódicos que tratavam da questão juvenil; e nas escolas e universidades crescia o número de círculos de estudos de questões políticas, em geral, e sobre o marxismo, em particular. Lênin estava alerta a isso e inseriu o tema na sua produção sobre o partido revolucionário. A elaboração que continha a estratégia sobre a importância de fileiras de jovens dentro do partido já comparecia no livro Que Fazer?, de 1902. O autor expressava preocupação com a presença de forte corrente de vulgarização economicista que – tinha ares de modismo e – poderia minar características revolucionárias do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR). Lênin já ali chamou a atenção para esse fenômeno que afetou parte dos dirigentes que:

(…) entraram na moda e angariaram uma irresistível influência sobre a massa da juventude atraída pelo movimento e que não conhecia, na maioria dos casos, mais que fragmentos do marxismo em sua forma legal.2

Ainda na mesma obra, Lênin aponta, por um lado, o fervor com que a juventude apresentava ao conhecer o marxismo e, por outro, os perigos da falta de trato adequado que os socialdemocratas davam aos fenômenos espontâneos, tanto no que concerne o trabalho de massa mais amplo, quanto o trabalho interno do partido. E isso influiu diretamente no trabalho juvenil:

O movimento de ascensão espontânea das massas na Rússia foi (e segue sendo) tão rápido que a juventude socialdemocrata acabou por se revelar pouco preparada para cumprir essas tarefas gigantescas. Essa falta de preparação é a nossa desgraça comum, a desgraça de todos os socialdemocratas russos. A ascensão das massas se deu e se estendeu de forma ininterrupta e contínua (…) (sob influência do movimento operário, reanimou-se a efervescência da juventude estudantil entre os intelectuais em geral e até entre os camponeses). No entanto, os revolucionários atrasaram-se em relação a esse movimento ascensional tanto nas suas “teorias” quanto na sua atividade, não conseguiram criar uma organização permanente que funcionasse (…) capaz de dirigir todo o movimento.3

Não foram poucas as lições que Lênin colheu observando a atuação da juventude na luta política russa no período pré revolução de 1905. Constatou que o POSDR não havia elaborado meios para transformar a potência de mobilização de massa – que eram aqueles núcleos de jovens estudantes e operários que haviam se formado em vários pontos do território russo – em instrumentos que absorvessem a política revolucionária dos socialdemocratas. A socialdemocracia russa acabou por deixar essa juventude à deriva do acaso tanto do ponto de vista orgânico, quanto do ponto de vista ideológico; e não conseguiu conter a influência aberta de ideias alheias – que não condiziam com a orientação política do POSDR – atingissem sobremaneira sua própria militância juvenil.

Sobre a relação entre a militância dos jovens e ‘adultos’

A preocupação de Lênin com a juventude foi crescente. Os socialdemocratas russos tinham um contingente enorme de jovens como dirigentes partidários que deveriam coordenar inúmeras frentes de trabalho num momento em que a Rússia caminhava para uma situação pré revolucionária. Nas conclusões da obra Que Fazer?, Lênin apontou essa preocupação de forma madura, sem preconceito geracional, mas atento que era preciso dar trato específico para essa camada de dirigentes partidários:

A maioria dos dirigentes é constituída por jovens que ainda estavam longe, “dos 35 anos” (…). Com sua juventude, não se encontravam preparados para o trabalho prático e saem de cena com muita rapidez. No entanto, na maioria dos casos, o seu trabalho apresentava enorme alcance.4

A condição particular dessa faixa geracional de dirigentes não podia ter apenas políticas partidárias gerais, era necessário – como foi proposto por Lênin, em 1903, na Conferência do POSDR – “uma organização partidária especial para a juventude de ambos os sexos”.5

Como afirmado acima, no congresso de Stuttgart da II Internacional, em 1907, confluiu-se uma diretiva que já vinha há anos se conformando como uma demanda política necessária e inevitável: a fundação da Internacional Socialista de Jovens. Participaram 20 delegados de treze países que representavam 60 mil membros de organizações juvenis socialistas6. E teve como primeiro principal dirigente o líder antimilitarista alemão Karl Liebknecht, que logo foi preso por conta da autoria do panfleto Militarismo e Antimilitarismo – onde sugere que o capitalismo prepara “uma casta” de pessoas desde a infância para a guerra. Dessa forma a ISJ se tornou, neste primeiro momento, um departamento da II Internacional que realizava articulações entre as organizações juvenis dos principais países industrializados da Europa. Crescentemente a principal bandeira política foi a denúncia intransigente de uma possível guerra.

Progressivamente, no âmbito da II Internacional, a questão de como se devia conformar a relação entre a organização juvenil e a organização “adulta” tomou conta da pauta entre jovens e dirigentes mais antigos dos partidos socialdemocratas europeus, principalmente o alemão. A polêmica, que variava entre ampla independência, autonomia relativa e um único corpo orgânico, atingiu organizações juvenis nacionais e a própria ISJ. Com a falência da II Internacional, quando os parlamentares socialdemocratas europeus votaram — com a anuência de seus partidos — pelos créditos bélicos e a participação na Primeira Guerra (1914-18), os membros da ISJ se insurgiram contra o que consideraram uma traição a toda a série histórica do movimento antiguerreiro.

À frente da rebelião juvenil destacou-se o jovem sapateiro alemão – com trajetória de militância juvenil na Suíça –, Willi Münzenberg; que, junto com a líder juvenil socialista italiana, Angelica Balabanoff, e o dirigente do Partido Socialdemocrata Suíço, Robert Grimm, dirigiu uma reunião internacional, em 1915, na aldeia suíça de Zimmerwald. Nesse conclave, reivindicou-se a oposição à guerra e ao militarismo, com uma resolução final que exigia o desarmamento total; além, é lógico, da total independência da ISJ em relação à II Internacional. Lênin estava em Zimmerwald, mas não tinha credencial para participar da conferência, sendo assim, se comunicava de dentro de um restaurante com o interior da reunião, através de delegados e observadores russos e de outras nacionalidades7 que iam e vinham, levavam e traziam notícias do restaurante para o local da reunião e vice-versa.

Nessa época Lênin conheceu Münzenberg e outros dirigentes da ISJ independente; e passou a refletir sobre aquelas polêmicas sobre a questão juvenil. Habilmente o revolucionário russo tratava aqueles jovens militantes de igual para igual, o que levou:

Münzenberg e muitos jovens socialistas se sentiram atraídos por Lênin, já que este defendia uma organização juvenil que formasse suas próprias ideias políticas e tomasse decisões de forma independente. Lênin estava convencido de que aqueles jovens haviam desempenhado um papel importante no teatro político de seu tempo (…)8

Quando da publicação do jornal Jugend-Internationale (Internacional Juvenil), na Alemanha, em 1916, Lênin fez uma resenha crítica onde saudava a edição do periódico, mas criticava a influência da Sociedade Fabiana9 e as tendências chauvinistas que a organização poderia estar trilhando. Nesse texto, Lênin abstrai uma das principais características que influenciará em grande medida as organizações juvenis comunistas:

(…) Outra coisa completamente diferente são as organizações de juventude, que declaram abertamente que ainda estão aprendendo, que sua tarefa fundamental é formarem trabalhadores (…). Devemos ser pacientes com seus [da juventude] erros e nos esforçarmos por corrigi-los gradualmente sobretudo com a persuasão e não lutando contra eles. As gerações maduras e mais velhas não sabem, frequentemente, como se dirigir à juventude, pois a juventude chegará ao socialismo de um modo diferente, por outros caminhos, com outras formas, em outras circunstâncias que seus pais. Para tanto devemos apoiar decididamente a independência orgânica da organização juvenil, não só porque os oportunistas temem essa independência, mas também porque é a essência dos jovens.10

Lênin aborda a independência no âmbito da organicidade contra os oportunistas que usavam da inexperiência da juventude para instrumentalizar manobras partidárias internas, mas também para que houvesse aprendizado político cumulativo no que se refere à autonomia de decisões, governabilidade de instâncias de decisão, exercício e criatividade no que tange o dia a dia de direção. Assim, largo contingente de dirigentes passariam por espécie de ‘estágio’, criariam importante cumplicidade geracional e experiência na condução da organização em relação às demandas políticas, e quando chegassem à fase adulta teriam ampla bagagem para dirigir o partido revolucionário.

Ao mesmo tempo, há de se manter uma relação de ensino e aprendizagem das ‘gerações mais velhas’ com os jovens, onde é necessário esforço para ‘corrigir’ os erros da juventude através de um caminho de troca de experiência, em que haja gradação, diálogo e paciência, ou melhor, nas palavras de Lênin: persuasão. Para isso há de existir uma proximidade em que se construa legitimidade entre os mais velhos e os jovens para determinar, dentro da relação política, possibilidade desse compartilhamento de práticas vividas, ensino e aprendizagem. Portanto, para Lênin, é necessário existir uma estrutura de jovens organicamente apartada da estrutura da ‘geração mais velha’, de forma que haja – obrigatoriamente e ao mesmo tempo – identidade política, ideológica e de continuidade do partido revolucionário no tempo e no espaço.

A juventude comunista russa

A juventude russa participou dos principais eventos do processo revolucionário entre fevereiro e outubro de 1917. Em agosto, impulsionadas pelos bolcheviques do POSDR, as diversas organizações realizaram o Congresso das Organizações Juvenis de Toda Rússia para construir os caminhos de unificação dessas estruturas. O acirramento do processo revolucionário fez com que a pauta voltasse no final do ano de 1918 com o 1º Congresso das Organizações Juvenis de Operários e Camponeses de Toda a Rússia que teve por resolução a fundação da União da Juventude Comunista (cuja transliteração da sigla em russo é KOMSOMOL); que passaremos a chamar de UJCR. O congresso de fundação contou com 176 delegados representantes de 22.100 membros de todo o território russo. A Rússia começava a sofrer o início da guerra civil e os ataques contrarrevolucionários que duraram quatro anos.11 Em 1919, o número de membros UJCR passou para 96 mil; em 1920, 400 mil, com aceleração crescente na quantidade de efetivos dessa organização.12

Entre 2 e 10 de outubro de 1920, realizou-se o 3º Congresso da UJCR que reuniu 600 delegados13 e tratou de questões do Programa, dos Estatutos da organização e como a juventude deveria lutar na guerra civil (que estava no auge e podia impor sérias derrotas à revolução14). Lênin fez o discurso de abertura, que ficou conhecido como As tarefas das Uniões da Juventude, no qual apontava dois pontos principais: o papel da juventude russa na construção do socialismo e o problema da organização juvenil:

Quando ouvimos, frequentemente, representantes da juventude assim como alguns defensores do novo ensino, atacar a antiga escola e afirmar que nela apenas se memorizava, nós dizemos-lhes que devemos aproveitar da antiga escola o que ela tinha de bom. Não devemos aproveitar o método que consistia em atulhar a memória do jovem com uma quantidade desmesurada de conhecimentos, inúteis em nove décimos e falsificados no restante décimo. Mas isso não significa de maneira nenhuma (…) só aprender as palavras de ordem comunistas. Não se edificará assim o comunismo. Não podemos nos tornar comunistas senão depois de termos enriquecido a memória com o conhecimento de todas as riquezas criadas pela humanidade.15

O discurso de Lênin tem fundamentação teórica e política de vulto para aquele período pós revolução. Foi a primeira vez em que ele se dirigia pública e diretamente à UJCR. Além dessa particularidade, havia a conjuntura de ofensiva militar no contexto da guerra civil – o momento era grave – e o recado do dirigente revolucionário parecia ter mais significados do que as palavras expressavam. Quando é dito que, grosso modo, não deveriam dispensar completamente o modelo de instrução do período anterior e implantar algo inteiramente novo, está implícito o debate sobre o aproveitamento da infraestrutura e superestrutura dos períodos do czarismo e do Governo Provisório. Era necessário aproveitar tudo para a luta contra o Exército Branco e os invasores apoiados pelo imperialismo. O raciocínio colocado a partir da educação era um método para conceber a própria transição para o socialismo. Fábricas, maquinário, estradas, edifícios, funcionários, intelectuais, especialistas, capital, tudo deveria ser aproveitado.

Na outra ponta da mensagem é posta uma questão: se a juventude foi um setor que contribuiu com o processo revolucionário antes e além de outubro de 1917, enquanto soldados na guerra civil, na construção do partido revolucionário, qual seria o papel da juventude na construção da sociedade socialista?

Homem prático, Lênin, não apresentaria teses que programariam longos períodos históricos, mas considerou a juventude como força social de grande potência para resolver os problemas básicos, ‘em todos os terrenos’ daquele momento da revolução.

O trabalho deveria fazer parte, de forma central, tanto da educação da nova sociedade como de cada um dos jovens comunistas. Dentre outras atividades, Lênin propõe ajudarem a otimizar a produção e distribuição de alimentos; produzirem um grande número de hortas nos subúrbios das cidades para que a população não passasse fome. Essas plantações deveriam usar de técnicas modernas que produzissem de forma rápida em espaços menores que usavam no interior do país; deveriam abandonar as técnicas tradicionais que foram usadas por séculos e adotar a chamada disciplina consciente. Os jovens poderiam ajudar na organização das fábricas16. A estrutura organizacional da UJCR, da sua alta direção até as células, deveria se empenhar na solução dos problemas da construção do socialismo.

A Internacional da Juventude Comunista

A eclosão da 1ª Guerra Mundial refletiu direta­mente na ISJ. Münzenberg e outros articuladores internacionais do movimento socialista juvenil, depois da Conferência de Zimmerwald, organizaram um novo conclave para tratar das perspectivas. No início de abril de 1915, em Berna (Suíça), foi realizada a Conferência das Organizações Socialistas de Juventude com delegados de dez países que representavam 33 mil jovens socialistas europeus. A principal discussão ficou em torno das tarefas daquele organismo internacional durante a guerra que estava em curso. E o principal resultado foi o amadurecimento do consenso de que era necessário fortalecer um organismo internacional juvenil socialista que conseguisse lutar contra a exploração crescente vivida pelos jovens operários nos países industrializados, combater o militarismo infantil e juvenil e lutar por um ambiente democrático para desenvolver as organizações juvenis socialistas17.

Com o surgimento da III Internacional, em março de 1919, aprofundaram as relações da ISJ – então independente e dirigida por, entre outros, Willi Münzenberg –, com os dirigentes da revolução russa. Lênin labutou intensamente para que o trabalho acumulado, a estrutura já montada, os militantes e dirigentes já inseridos na ISJ, oriunda da II Internacional, se ligassem, com o departamento juvenil da III Internacional. Seria não apenas um ganho na quantidade e qualidade orgânica, mas também uma vitória política sobre aqueles socialistas que se colocavam contra ou indiferentes à revolução russa.

Grigory Zinoviev, principal dirigente da III Internacional, montou uma imensa máquina de articulações políticas que envolvia diversos partidos e dirigentes para que houvesse, no próximo congresso, a efetivação do departamento juvenil. Os dirigentes da ISJ iniciaram, então, as negociações. No 2º Congresso da IC, em julho de 1920, após um detido estudo das condições políticas em que se encontrava a articulação internacional de jovens socialistas, realizado por Willi Münzenberg, o russo Lazar Chatskin, os alemães Leo Flieg e Alfred Kurella, o austríaco Richard Schüller e outros; ficaram definidas as condições para a anexação do trabalho feito até então, da militância existente e do corpo dirigente da antiga ISJ à III Internacional. A partir daí os estatutos indicaram, no artigo 15º, que a organização da Kommunistiske Internationale Molodoj – Internacional Juvenil Comunista, (KIM – IJC) passaria a ser:

(…) subordinada à Internacional Comunista [III Internacional] e ao seu Comitê Executivo. Ela indica um representante de seu Comitê Executivo ao Comitê Executivo da Internacional Comunista, no qual tem direito a voto deliberativo. O Comitê Executivo da Internacional Comunista tem a faculdade de indicar ao Comitê Executivo da União da Juventude um representante com direito a voto deliberativo. As relações existentes entre a União da Juventude e o Partido Comunista, enquanto organizações, em cada país, estão baseadas no mesmo princípio18.

Com esta resolução foi fundada a IJC com “delegados de 49 países representando 800 mil jovens”19. Organização que terá, até 1943, seis congressos, ampliação para todos os continentes e o objetivo de formar um corpo dirigente de jovens comunistas que auxiliassem, em cada país, o respectivo partido comunista a agregar a população juvenil pobre, em particular o proletariado, e a tomar o poder central.

Os 2° e 3° Congressos da IJC realizados em Moscou, respectivamente em 1921 e 1922, aprovaram resoluções para a construção de organizações juvenis ligadas aos partidos comunistas e para o desenvolvimento de ações com os jovens trabalhadores de seus respectivos países, inclusive naqueles considerados coloniais e semicoloniais, como os da América Latina e Ásia.

Engenharia política da questão juvenil

A questão juvenil perpassou em alguma medida a obra de Lênin. Desde acolher parcelas da juventude para dentro do partido revolucionário, às diferenciações orgânicas internas entre as estruturas dos ‘adultos’ e dos jovens, até a construção de organismos internacionais, e a especificação da atuação da juventude contra o capitalismo ou mesmo, na transição ao socialismo.

A organização juvenil ligada ao partido revolucionário é uma engenharia política complexa e estratégica em que Lênin promoveu o encontro da ciência política, do marxismo e da juventude no sentido de construir um partido revolucionário de uma época determinada. Essa elaboração leva à política, de forma consciente e dirigida, uma parcela potente da sociedade.

Fernando Garcia de Faria é historiador, Coordenador do Centro de Documentação e Memória (CDM) da Fundação Maurício Grabois e mestrando no Programa de História Econômica da USP

Notas

1- WALLER, Shirley (1946) History of the international socialist youth movement to 1929, New York: The Young Socialist, p. 2

2- LÊNIN, Vladimir Ilitch (2015) Que Fazer? – problemas candentes do nosso movimento, São Paulo: Expressão Popular, p. 86

3- LÊNIN (2015), p. 105-106.

4- LÊNIN (2015), p.249

5- WEBB, Sidney; WEBB Beatrice (1945) URSS – uma nova civilização. Rio de Janeiro: Editorial Calvino Limitada, p. 523

6- PRIVALOV, Victor (1971) The Young Communist International and its origins, Moscou: Progress Publishers, p. 28.

7- BABATTE, Gross (2007) Willi Münzenberg, una biografia política, Vitoria-Gasteiz: Ikusager Ediciones, p.83.

8- BABATTE (2007), p. 84

9- Organização reformista inglesa.

10- LÊNIN, Vladimir Ilitch. La Internacional de la Juventud. Madri: AKAL Editor, 1977, tomo XXIV, p. 173. (grifos do autor)

11- PRIVALOV (1971), p. 89.

12- WEBB (1945), p. 524.

13- SAZÓNOV, V. (1986) Lênin e ‘As tarefas das Uniões da Juventude”, Moscou: Ed. Progresso, p. 28

14- PRIVALOV (1971), p. 160.

15- LÊNIN, Vladimir Ilitch. As tarefas das Uniões das Juventudes, In: A juventude e a revolução, Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1975, p. 16-17.

16- Lênin (1975), p. 27.

17- PRIVALOV (1971), p. 42.

18- INTERNACIONAL COMUNISTA. Programa e Estatutos da Internacional Comunista. Lisboa: Edições Maria da Fonte, Artigo 15º, p. 37.

19- BROUÉ, Pierre (2007) História da Internacional Comunista – 1919-1943, São Paulo: Ed. Sundermann, p. 293.