No dia 21 de março, ocorreu o encerramento da 3ª Conferência Nacional do PCdoB sobre a Emancipação das Mulheres do PCdoB, evento que reuniu mais de 650 pessoas, de forma virtual, durante três dias, para debater o feminismo popular, a emancipação e a luta pela igualdade no contexto da crise atual, gerada pelo bolsonarismo e a pandemia e que resultou em graves desdobramentos na saúde pública e nas áreas social e econômica com duras consequências para as mulheres.

“Foi uma conferência extremamente vitoriosa, exitosa em todos os seus aspectos. O processo de debate nos estados se iniciou no começo do ano, em janeiro, e de lá para cá realizamos muitas conferências e debates. Além das instâncias partidárias, realizamos também eventos nacionais da juventude, do movimento LGBTQI+ , de combate ao racismo, de trabalhadoras e trabalhadores e os estados também fizeram plenárias específicas para discutir saúde, educação, violência. Nacionalmente, fizemos em torno de dez lives com especialistas em vários setores, tivemos o ato de lançamento que fizemos lá em janeiro, enfim, foi um processo muito rico”, explica a secretária de Mulher do PCdoB, a ex-senadora Vanessa Grazziotin.

A dirigente considera que neste momento de isolamento social o resultado foi positivo “até no sentido de dar mais afetividade, prestar mais solidariedade e aproximar mais a nossa gente num momento em que todos têm de estar separados”.

 

Ampla participação

A conferência reuniu 654 delegadas e delegados eleitos em todos os estados e no Distrito Federal. Destes, 29% eram homens, chegando bem próximo à cota mínima de gênero estabelecida pelo partido, que é de 30%.

Desses, 199 pessoas eram delegados natos, membros do Comitê Central; membros do Fórum Nacional Permanente de Emancipação das Mulheres, fórum de caráter consultivo e de formulação teórica e política; e as secretarias da Mulher do PCdoB nos estados. Também foram credenciados 106 convidados.

Bastante democrática e participativa, cerca de 240 pessoas puderam se expressar na Conferência, entre as intervenções de dirigentes partidários que falaram na plenária geral e os delegados que falaram nos seis grupos de debate.

O documento base da Conferência recebeu 136 propostas de emendas, oriundas das plenárias estaduais, distrital e temáticas. Foram apresentadas na etapa nacional sete moções.

Com a sala virtual sempre cheia, o clima foi de unidade, combatividade e aprofundamento dos conteúdos apresentados no documento base que serviu para orientar o debate.

 

Processo de mobilização

Todos os estados e o Distrito Federal realizaram plenárias estaduais. Além delas, aconteceram quatro plenárias nacionais temáticas: sindical, juventude, luta antirracismo e LGBTQIA+, contabilizando a participação de mais de 3 mil pessoas, apenas nas atividades estaduais e nacionais. Os dados das atividades regionais e municipais ainda estão sendo contabilizados.

A comissão organizadora da 3ª Conferência Nacional sobre a Emancipação das Mulheres realizou 10 debates que foram transmitidos nas redes sociais da Secretaria Nacional da Mulher, nas redes oficiais nacionais do PCdoB, além das centenas de compartilhamentos por outras páginas, abordando temas da Conferência. O ato de lançamento da Conferência, realizado no dia 28 de janeiro, foi transmitido por mais de 70 páginas.

Ao final do evento, a secretária nacional da Mulher do PCdoB, Vanessa Grazziotin, emocionada, considerou o evento vitorioso e agradeceu ao conjunto partidário que fez da 3ª Conferência um evento “democrático de resistência, organização e mobilização pelos direitos das mulheres, contra a discriminação e pelo Fora Bolsonaro”.

 

Para saber mais sobre a Conferência, acesse https://mulher.pcdob.org.br/

Por Secretaria Nacional da Mulher
Com PL