A pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila publicou um vídeo em suas redes sociais nesta segunda-feira (2), ressaltando a crescente ameaça às liberdades do Brasil. Para ela, é preciso “rebelar-se a essas graves e intensas ameaças”.

“No ano de 2016, tivemos uma grave ameaça às nossas liberdades de escolha política. Um presidente golpista com um programa não escolhido pelo povo, representam o fim das nossas perspectivas de liberdade política”.

Segundo Manuela, no país do golpe, muitas liberdades passam a ser ameaçadas. Como exemplo, ela falou sobre a liberdade de ensino. “De um lado, o infame projeto escola com mordaça, que as vezes chamam de ‘escola sem partido’, criando um ambiente de vigilância coletiva sobre professores (as). Do outro lado, professores (as) universitários sendo chamados para depor na polícia federal sobre suas pesquisas”.

A pré-candidata também citou a liberdade de amar livremente, que para ela, no país do golpe é ainda mais ameaçada. “Vejam por exemplo, o Poder Judiciário liberando a infame ‘cura gay’. E sabemos que não existe cura para aquilo que não é doença”, afirmou.

Outro exemplo, é a liberdade de expressão artística que foi abruptamente ameaçada. “Na minha cidade, em Porto Alegre, uma exposição de artes plásticas foi cancelada em função de grupos extremistas organizados invadirem a amostra”.

Manuela também falou sobre o estado de exceção penal, que para ela, “sempre existiu nas periferias e agora saiu do armário”.

“Princípios que surgiram no século XVIII, como a presunção de inocência, o amplo direito de defesa e a ideia que só pode ser preso depois de esgotado os recursos também vão por água abaixo num país que afronta cotidianamente as liberdades democráticas”.

Assista na íntegra: