Manuela: Proposta de desenvolvimento do país deve ter acordo mútuo
A pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila participou nesta sexta-feira (23), em São Paulo, do seminário “Desafios para a Retomada do Desenvolvimento nacional”, promovido pela Fundação Maurício Grabois.
A atividade contou com a presença do presidente da Fundação Maurício Grabois, Renato Rabelo; a professora de economia da UEM, Eliane Araújuo e o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.
Em sua fala, a pré-candidata destacou que não há caminhos para superar as profundas desigualdades do Brasil, sem a geração de riquezas e sem o fortalecimento da soberania e do Estado nacional.
“Destacamos a necessidade de estruturar um projeto nacional de desenvolvimento e essa tem sido a missão. Fizemos em conjunto com os partidos do nosso campo, para que esse projeto de desenvolvimento nacional não fosse uma ideia apresentada apenas pelo nosso partido, mas sim com os partidos que tem compromisso com algumas ideias centrais”, pontuou.
Para Manuela, a unidade das forças progressistas da esquerda e democrática não se constrói e nem se construirão no abstrato. “A convergência, se dá, ou deve se dar através de aproximações de esforço e de busca do entendimento mútuo, criando pontes sem vetos pré-estabelecidos. O debate que realizamos hoje tem relação com isso, a forma como nós encontramos também para trilhar esse caminho”.
Manuela ressaltou o esforço que tem feito a partir da sua pré-candidatura, para enfrentar as questões idenditárias, sobretudo a questão racial e das mulheres.
“Sabemos que é possível escutar e dialogar com as mulheres e os negros, que são aqueles que se levantam diante da desigualdade social que existe no Brasil”.
Manuela explicou que sua pré-candidatura busca contribuir para que as forças de esquerda e progressistas estejam no segundo turno da disputa eleitoral.
“Essa é a missão que colocamos com a nossa pré-candidatura, fazer que o debate que nos aproxima e nos separa, seja a ideia de que o Brasil merece ter um caminho próprio e construir seu projeto nacional de desenvolvimento. O nosso povo, as nossas mulheres, os nossos jovens, as negras e os negros, só viverão com dignidade se nós garantirmos que o Brasil ocupe seu lugar no mundo de forma soberana e com a consolidação real do Estado nacional”.