O pré-candidato do PCdoB ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, Leonardo Giordano, criticou duramente o governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB), a intervenção federal na Segurança do Estado e os retrocessos do governo ilegítimo de Michel Temer, em entrevista ao jornal 247, antes do assassinato da vereadora (Psol) Marielle Franco.

Segundo Giordano, o Brasil vive um momento gravíssimo com um projeto entreguista do governo Temer e com a destruição dos direitos dos trabalhadores brasileiros. “As medidas de Temer têm um impacto gravíssimo sob todo povo brasileiro, mas no Rio de Janeiro esses impactos são ainda mais amplificados”, disse. Ele também ressaltou que o estado atingiu 1,3 milhão de desempregados.

“Neste cenário, o governador do Rio não abre a boca para defender o interesse do estado ou para ter qualquer projeto de desenvolvimento estadual”, pontuou.

O pré-candidato do PCdoB também ressaltou que o governador Pezão pode ser afastado por ter deixado de aplicar recursos na saúde, o governo destinou apenas 5,16%, menos que o mínimo de 12% previsto na Constituição.

“O Rio de Janeiro precisa de um governo que defenda o estado e que esteja afim de se preocupar com o emprego e o desenvolvimento econômico”.

Na avaliação de Giordano, a intervenção federal no Rio pode passar uma sensação de segurança para a população, a princípio, mas “é feita sem planejamento, sem um objetivo estratégico que possa ser mensurado, sem nenhum dado para a sociedade poder acompanhar. E a gente vê isso com a maior desconfiança”. Além disso, trata-se de um “desvio do uso das Forças Armadas e um uso político delas”, ressalta.

Leonardo Giordano também falou sobre o direito de Lula ser candidato à presidência e a atuação do PCdoB no país, com a pré-candidatura ao Planalto com a Manuela D’Ávila e o governo exemplar no Maranhão, sob a gestão de Flávio Dino. Confira na íntegra: