Em entrevista à TV Brasil 247 nesta sexta-feira (9), a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila, falou sobre a importância de apontar saídas para a crise no Brasil e ao mesmo tempo defender a realização das eleições e o direito do ex-presidente Lula concorrer. “É preciso resistir ao golpe”, enfatizou Manuela.

A pré-candidata ressaltou que nos últimos anos o Brasil avançou em uma imensa onda de conservadorismo e retrocessos, ameaçando a autonomia universitária e o ensino, censurando as artes e a materialização antidemocrática com o golpe na presidenta eleita Dilma Rousseff e o cerco para o ex-presidente Lula não concorrer às eleições em 2018.

“Por isso, acho que nesse contexto é importante que a esquerda se manifeste de forma adversa. Nós temos candidaturas que representam a nossa diversidade”, pontuou a comunista.

“Nós [PCdoB] fazemos um esforço da construção da unidade programática, que é anterior a minha pré-candidatura e posterior a ela (…) É preciso apontar que a resistência dessa crise passa pela garantia de eleições e também deve passar pelo esforço dos partidos de esquerda apontarem rumos para o Brasil”.

Manuela também defendeu que o Estado tenha um papel de condutor na retomada do crescimento econômico. “Precisamos construir um projeto de Nação”.

Na entrevista, Manuela D’Ávila também abordou os motivos que levaram o PCdoB a lançar candidatura própria, a inexistência do Estado para as mulheres brasileiras, o machismo, a perseguição política contra o ex-presidente Lula, os retrocessos impostos pelo governo ilegítimo Michel Temer e a atual conjuntura política do Brasil. Confira na íntegra: