Foto: Richard Silva

Em jantar comemorativo pelos 101 anos do PCdoB, realizado nesta quarta-feira (31), em Brasília, a presidente nacional da sigla, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirmou que, no contexto da retomada democrática, só há um caminho que move o partido: “a frente ampla para fazer valer o programa ungido e votado nas urnas”.

Ao lado do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, Luciana disse que nos cinco primeiros meses do governo a frente ampla conseguiu aprovar a PEC da Transição, por fim a política de teto de gastos e retomar programas como como Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.

Além de Alckmin, o evento contou com as presenças dos ministros Welligton Nunes (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Nísia Trindade (Saúde), Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), José Múcio (Defesa) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).

Também compareceram diversos representantes dos movimentos sociais, parlamentares do partido e de outras siglas.

E onze embaixadores: Ibrahim Alzeben (Palestina), Kim Chol-Hak (Coreia), Pham Thi Kim (Vietnã), Ahmed Mulay (Sahara Ocidental), Rania Al Haj Ali (Síria), Amin Esmaeilpour Heravan (engarregado de negócios do Irã), Adolfo Curbelo (Cuba), Jin Hongjun (China), Manuel Vadell (Venezuela), Alexey Labetskiy (Rússia), Maksin Zadnepry (Belarus)

A presidente do PCdoB destacou que uma das principais tarefas do novo governo é promover a reindustrialização do país.

“O líder dessa agenda está aqui ao meu lado, o nosso vice-presidente que é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Tem vez que eu não preciso nem combinar com Alckmin. É tanta afinidade que todas as vezes que ele fala da agenda é o que exatamente a gente pensa: se inserir nas cadeias mais dinâmicas da economia Internacional. É a geração de emprego e renda de qualidade no outro patamar”, disse Luciana.

O projeto, segundo a ministra, é uma fixação do presidente Lula que quer acabar com a fome no Brasil. “Aliás, ele tem autoridade para falar disso, porque foi num ciclo político de Lula que a gente virou essa página e parecia que essa página não voltaria e a página voltou”, lamentou.

Na sua fala, o vice-presidente provocou um momento de descontração ao dizer que “o camarada” Alckmin estava presente para saudar os presentes.
“Não são cento e um dias. São cento e um anos de luta e conquistas. O PCdoB tem programa como disse a Luciana, tem quadros (…) Fizemos a campanha juntos, do lado certo, do lado da democracia, do lado do povo, do lado da justiça social, vencemos a eleição e continuamos no lado certo, defendendo os interesses da nossa população”, disse.