PCdoB denuncia manobra eleitoreira da oposição
A Comissão Política Nacional do Partido Comunista do Brasil – PCdoB- decidiu na sexta-feira, 3 de junho, em Brasília, que o Partido e sua bancada de deputados irão atuar para barrar a CPI dos Correios. Para o PCdoB a oposição, ao contrário do que hipocritamente alardeia, não busca apurar denúncias de corrupção. Na opinião da direção do PCdoB o que a oposição pretende na verdade é transformar a CPI num palanque eleitoral com intuito de imobilizar e desestabilizar o governo. A reunião aprovou, também, um manifesto na qual se afirma que "é imperativo que as forças progressistas e populares se mobilizem e combatam a ofensiva que a oposição conservadora empreende contra o governo democrático do presidente Lula".
Para os comunistas, a luta contra a corrupção tem sido realizada de maneira firme pelo governo Lula. Muito ao contrário da era FHC, na qual houve dezenas e dezenas de denúncias de corrupção e nada foi investigado ou apurado No caso da denúncia concreta de atos ilícitos nos Correios, a Polícia Federal e o Ministério Público estão, por ordem direta do presidente da República, realizando uma ampla investigação. O PCdoB considera que as investigações devem ir a fundo e os culpados exemplarmente punidos.
Segundo, Renato Rabelo, presidente do PCdoB, a batalha da CPI não é um confronto qualquer, mas um episódio cujo resultado é crucial para o governo. Por isso, sublinha a importância da ação coesa da base aliada para barrar a CPI. Renato analisa que o governo encontra-se sob o fogo cerrado da oposição e é preciso reverter este quadro. Para tal ele argumenta que é muito importante nesta hora "impor uma derrota política" à oposição conservadora. Ele, entretanto, sublinha a necessidade de o governo implementar, imediatamente, uma agenda com medidas claras em prol do desenvolvimento, do emprego, da distribuição de renda.
Leia a íntegra do manifesto aprovado pela Comissão Política Nacional do PCdoB intitulada "Defender o governo Lula da ofensiva eleitoreira da oposição ".
Brasília, 3 de junho de 2005
Comissão Política Nacional