Organizar a campanha para a fase decisiva do confronto eleitoral
O PCdoB, por todo o país, movimenta-se pela eleição de Dilma Rousseff à presidência da República e empenha-se pela vitória de seus aliados nos estados. Articuladamente com estes objetivos, o Partido canaliza suas energias, agrega apoios de seus amigos e forças aliadas para tornar vitorioso o projeto de reforçar sua presença na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e nas Assembleias Legislativas.
Busca, também, o êxito para ele ainda inédito de vencer uma disputa estadual, com a candidatura de Flávio Dino, ao governo do Maranhão.
Já em curso o horário eleitoral no rádio e na TV, a campanha adentra a um novo estágio. Ela ganha volume, e o eleitorado – em sua maioria ainda indeciso quanto ao voto – passa efetivamente a acompanhar e participar do processo eleitoral.
Na atual etapa, reforça-se na sucessão presidencial a tendência favorável à vitória da candidata Dilma Rousseff. Na maioria dos estados, a evolução das disputas também indica perspectivas positivas aos candidatos do campo político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora se saiba que a eleição não está resolvida e que a vitória tem de ser construída dia a dia, lance a lance, é nítida a possibilidade de fortalecimento do campo democrático, em especial da esquerda.
Nestes últimos dez dias de agosto, o Partido e os comitês das campanhas de suas candidaturas devem organizar um plano de trabalho para a fase decisiva do confronto que começa em 1º de setembro e vai até o dia da eleição. Este planejamento tem de ter muito presente que os ventos sopram a nosso favor, que há muitas possibilidades de apoio e que é grande a aceitação do eleitorado à nossa mensagem política.
Indicam-se, entre outras, as seguintes diretrizes para esse plano de trabalho:
1) Viabilizar os meios e recursos necessários à realização do plano de trabalho que
garanta a massificação e maior visibilidade da nossa campanha segundo o foco de cada candidatura. A maior parte dos recursos deve ser canalizada para a última quinzena de setembro quando o resultado se define;
2) Agregar mais e mais apoiadores às atividades de campanha. É na reta final que muitos eleitores entram de “corpo e alma” na batalha;
3) Garantir o estoque necessário do modelo de cédula da urna eletrônica para a distribuição massiva em gradação ascendente por todo o mês de setembro, sobretudo na reta final. Esse material deve ter um formato e uma qualidade que estimulem o eleitor a guardá-lo para o dia da eleição. Cada pessoa terá de votar em 6 candidatos diferentes. O modelo de cédula da urna eletrônica aumenta a garantia do voto;
4) Vincular efetivamente a campanha dos candidatos a deputado estadual com a dos candidatos a deputado federal, garantido de modo eficaz a campanha “casada”, pois o aumento de sua representação na Câmara dos Deputados é prioridade para o PCdoB;
5) sobretudo, onde o Partido tem candidaturas ao Senado Federal é preciso informar ao eleitor que ele deve votar duas vezes para Senador, o que aumenta a chance de vitória de nossos candidatos.
A condução consequente do processo de mudanças em curso no país depende de uma aliança ampla e de uma esquerda forte. E para que haja uma esquerda assim, é preciso um PCdoB forte com uma expressiva conquista eleitoral em outubro próximo. Conclamamos o coletivo militante do Partido e também os amigos e aliados de nossa legenda a redobrarem os esforços por uma terceira vitória do povo, com a eleição de Dilma e a eleição dos candidatos do PCdoB.
São Paulo, 21 de agosto de 2010
O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil – PCdoB