Jorge Panzera tem uma vida dedicada à luta do povo, ingressando nos movimentos sociais desde muito jovem, com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e a União da Juventude Socialista (UJS), participando de conquistas históricas, como a meia passagem para os estudantes, na década de 80, tornando-se presidente estadual da UJS (1988), representante da direção nacional (1990) e presidente nacional (1994), organizando o relançamento dessa importante entidade da juventude brasileira.
Ainda na década de 90, organizou a participação da juventude brasileira no Fórum Internacional das Organizações Não Governamentais e Movimentos Sociais, na ECO-92, no Rio de Janeiro, defendendo o meio ambiente, a preservação da Amazônia, o desenvolvimento sustentável e a soberania nacional.
Como ativista, destacou-se também no movimento “Caras Pintadas”, numa das maiores manifestações estudantis pelo Impeachment de Fernando Collor de Mello nas principais capitais do Brasil, e na resistência contra o esfacelamento de um projeto nacional de desenvolvimento na era FHC, que aprofundou o neoliberalismo, com o desmonte da economia nacional, a precarização do trabalho e a privatização das principais empresas estatais.
JORGE PANZERA TEM EXPERIÊNCIA E COMPROMISSO COM A GESTÃO PÚBLICA
Ao retornar para a capital paraense em 1999, Panzera integrou a coordenação do mandato da deputada Sandra Batista (PCdoB-PA), na Assembleia Legislativa do Estado. Mas sua trajetória pela gestão pública estava só iniciando. Integrou a equipe de Coordenação do Planejamento Territorial Participativo no governo Ana Júlia Carepa (2007/2011), assumindo a subchefia da Casa Civil (2008) e a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (2009), desenvolvendo vários projetos em apoio às federações esportivas paraenses e ao esporte amador e profissional no Pará.
Foi candidato a deputado federal em 2010, alcançando 25 mil votos. Em 2011 assume a presidência do PCdoB no Pará, ajudando a construir a campanha de Edmilson Rodrigues a prefeitura de Belém, em 2012, como candidato a vice-prefeito. Em 2013 foi eleito para o Comitê Central do PCdoB, comandando em 2014 a campanha que elegeu Lélio Costa para deputado estadual, além de candidatar-se a deputado federal.
Também assumiu a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer da Prefeitura de Benevides (2013), a Superintendência do Patrimônio da União no Pará (2015), em continuidade ao trabalho de regularização fundiária para ribeirinhos, desenvolvido por Neuton Miranda.
Com o golpe de 2016, implementado pelas elites e pelas oligarquias brasileiras contra o governo de Dilma Rousseff, é um dos primeiros dirigentes de órgãos federais no Pará a entregar o cargo e denunciar o golpe encabeçado por Michel Temer, que afundou a economia brasileira, atacou os direitos trabalhistas e as conquistas do povo brasileiro.
Com a eleição de Helder Barbalho, em 2019, é convidado a presidir a Imprensa Oficial do Estado do Pará (Ioepa), desenvolvendo um importante trabalho a frente dessa autarquia. Sua gestão foi marcada pela implementação do Diário Oficial 100% digital, pela criação da Editora Pública Dalcídio Jurandir, construindo uma política pública de valorização da cultura e da literatura paraense, dando oportunidade a dezenas de escritores e produtores literários, além da ampliação do serviço de Certificação Digital e da implantação do projeto do Portal do Conhecimento.