Nascida em Campina Grande em 1981, Josilene Maria de Oliveira, conhecida como JÔ OLIVEIRA é vereadora, tem curso superior completo. Defensora de políticas públicas para mulheres, juventude, LGBT e negras e negros.
Confira abaixo o perfil completo da candidata:
Jô Oliveira, nascida em Campina Grande, filha de Dona Basta, uma mulher negra, trabalhadora doméstica e mãe solo, estudou em escola pública e ingressou no curso de Serviço Social da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), onde se graduou e concluiu mestrado na área.
Sua atuação política começou desde cedo, no movimento estudantil, chegando a fazer parte do Centro Acadêmico de Serviço Social e concorrendo às eleições do Diretório Central dos estudantes da UEPB.
No segmento juventudes, a militância inicia com a aproximação das atividades da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), e depois integrando a Associação de Juventude pelo Resgate a Cultura e Cidadania (AJURCC), da qual é sócia-fundadora.
Integrou diversas discussões, congressos e seminários em âmbitos nacional e internacional, sempre com foco em políticas públicas e ações voltadas para os segmentos mais vulneráveis. Nesse universo, participou ativamente de espaços de decisão e articulação, como o Conselho Municipal do Orçamento Participativo, Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres, Conselho Estadual de Juventude da Paraíba (Cejup) e a Rede de Jovens do Nordeste. Em 2015, participou da organização estadual da Marcha Nacional das Mulheres Negras.
A inserção de Jô Oliveira na política partidária se deu com o ingresso na universidade, e no ano de 2016, disputou pela primeira vez uma vaga na Câmara de Vereadores de Campina Grande, obtendo 1.544 votos, ficando assim na primeira suplência, mas nunca chegando a assumir.
Em 2020, disputando novamente o pleito eleitoral para a mesma vaga, alcança a vitória com 3.050 votos, entrando para a história como a primeira mulher negra a ser eleita vereadora de Campina Grande.
Uma construção coletiva – A eleição de Jô Oliveira é também uma vitória de diversos grupos, entidades e pessoas de Campina Grande, que apoiaram e ajudaram a construir esse projeto político. Eleger uma mulher, negra e periférica, com o perfil de luta e militância social de Jô, ajuda a suprir ausências de pautas que precisam ser apresentadas e debatidas no legislativo municipal. Com isso, se espera construir, para além de projetos de leis, possibilidades reais para melhoria da qualidade de vida das pessoas, sobretudo das pessoas em situação social mais vulnerável.
Segundo bem afirma Jô Oliveira: “Acredito que um legislativo mais eficiente se faz com representatividade, participação social e com o debate sobre a realidade do município a partir das verdadeiras demandas da população”.
Para ela, a política é vista assim como um desafio de representação, por entender que, enquanto mulher, negra e periférica, não consegue se reconhecer nas discussões e pautas da Câmara de Vereadores(as) de Campina Grande, uma vez que não contemplam os anseios e as necessidades da população mais pobre da Rainha da Borborema.
Por isso, seu propósito é fazer do mandato, e ajudar a fazer da Casa de Félix Araújo, um espaço plural, diverso e representativo, que de fato contemple as pautas e demandas da população de nossa cidade.
Suas principais bandeiras são a defesa dos direitos das mulheres, da população LGBTQIAP+, das pessoas com deficiência, e da população idosa, com foco nas mulheres negras e juventudes. Segmentos que estão diretamente articulados às demandas de saúde, educação, assistência social, cultura, o direito a cidade, e a defesa do direito à vida.