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No mês de junho, o Brasil teve uma saldo positivo de 157.198 empregos com carteira assinada, segundo dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao todo, houve 1.914.130 admissões contra 1.756.932 desligamentos. No acumulado do ano (janeiro/2023 a junho/2023), o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, explicou que o desempenho do Caged reflete as ações do governo para reaquecer a economia. “Estamos fazendo um esforço grande para a retomada do crescimento da economia, para gerar empregos de preferência de qualidade”.  

Na avaliação do ministro, a alta taxa de juros segue sendo um duro entrave para que o país amplie sua capacidade de geração de emprego e renda. “Se não fosse essa inadequação esquizofrênica do comportamento dos juros no Brasil, nós poderíamos estar falando em 200 mil novos empregos em junho”, afirmou.

Ainda segundo os dados do Caged, todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas estão inseridas nesse cenário, sendo que o setor de serviços teve maior destaque, respondendo por 48,6% desse saldo, ou 76.420 postos. O segundo segmento foi o agropecuário, com mais de 27 mil vagas formais, seguido de construção, com 20.953; comércio, 20.554 e indústria, 12.117. 

Tal saldo positivo de empregos foi verificado em 24 das 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo, com mais de 36 mil postos; Minas Gerais, com mais de 25 mil e Rio de Janeiro, com mais de 13 mil. Os menores saldos se deram na Paraíba, Rio Grande do Sul e Roraima. 

Com agências

(PL)