Uma das modalidades de tortura adotadas por Kiev é amarrar o detento no meio da rua | Foto: Arquivo

A ONU registrou um aumento significativo nas violações da lei pelos militares da Ucrânia, de acordo com o relatório do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), entre as quais a tortura e abuso sexual de mais de 40 prisioneiros em prisões ucranianas, além de desaparecimentos forçados.

“Dos detidos entrevistados e relacionados ao conflito, 43 [34 homens e nove mulheres] forneceram relatos críveis de tortura e maus-tratos cometidos por agentes da lei, militares ou guardas em instalações de detenção não oficiais ou muito menos – em centros de detenção oficiais”, relata o documento.

O ACNUDH documentou ainda 75 casos de detenção arbitrária de civis (17 mulheres, 57 homens e um menino), “alguns dos quais estão entre os desaparecimentos forçados, cometidos principalmente por agências policiais ou pelas Forças Armadas da Ucrânia”.

Ainda segundo o relatório, civis que ajudaram a distribuir e entregar a ajuda humanitária aos territórios controlados pela Rússia foram presos na Ucrânia por “cooperar com o inimigo”.

As conclusões do OHCHR são baseadas em 1.136 entrevistas com vítimas, testemunhas e outros, 274 visitas in loco e 70 visitas a locais oficiais de detenção administrados pelas autoridades ucranianas.

Fonte: Papiro