Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo abriu quarta-feira, 14 | Foto: Irina Motina/Xinhua

A agenda do evento abrange cinco temas principais: transformação econômica global, recuperação econômica da Rússia, construção da soberania tecnológica, desenvolvimento cultural, mercado de trabalho: respostas a novos desafios – contando com mais de 140 atividades. O evento, que durará até o próximo dia 17, recebeu mais de 10.000 inscrições, vindas de mais de 130 países e regiões, segundo seus organizadores.

O seu momento central, como já é tradição, será a sessão plenária, que contará com a participação do presidente russo Vladimir Putin, como antecipou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

O governador de São Petersburgo, Alexander Beglov, confirmou que houve um aumento no interesse pelo evento por parte de parceiros tradicionais da Rússia, como Vietnã, Índia e China, além de países da Comunidade de Estados Independentes (CEI). Também é esperado um número significativo de participantes de países do Sudeste Asiático, como Indonésia, Malásia e Tailândia.

Além disso, este ano o SPIEF contará com a presença de delegações de mais de 20 países africanos. Beglov também observou: “Do Oriente Médio esperamos uma grande representação dos Emirados Árabes Unidos, bem como da Arábia Saudita, Catar e Bahrein. Saudaremos nossos amigos do Irã e da Síria muito calorosamente”.

Acrescentou que entre os participantes do evento econômico também haverá delegações governamentais de mais de 20 países do Caribe e da América Central e do Sul, incluindo Argentina, Brasil, Venezuela, Cuba e México.

Tradicionalmente, no SPIEF, as empresas não apenas firmam convênios, mas também chamam a atenção dos participantes com projetos originais em seus ‘stands’, como uma exposição de novos modelos de drones e múltiplas exposições que mostram a cultura e os traços característicos dos países.

“A Rússia não está de forma alguma isolada, apesar das tentativas de fazê-lo”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, à agência Sputnik durante o Fórum.

“A Rússia é um país-civilização e não pode ser isolado. Um país, um povo e um Estado que honra sua história, a conhece e a transmite às gerações futuras, não estará isolada. Eles podem se isolar de nós (…) mas é impossível nos isolar”, expressou a diplomata.

Do Kremlin também lembraram que “é impossível isolar um sexto do território do mundo, política, econômica, diplomática ou informativamente”.

Fonte: Papiro