Trabalhadores russos se reuniram em torno do monumento a Karl Marx em Moscou | Foto: PCFR

“Hoje, quase todas as forças amantes da paz se reuniram na luta contra o novo mal. Esse mal é bastante óbvio: o mesmo nazismo, o mesmo fascismo, o mesmo Bandera, só que na embalagem anglo-saxônica”, destacou o dirigente do Partido Comunista da Federação Russa, Gennadi Zyuganov, em sua saudação aos trabalhadores neste 1º de Maio.

Deputados do PCFR se uniram a Zyuganov para se encontrar com trabalhadores em Moscou e depositarem flores no monumento a Karl Marx.

“Feliz primeiro de maio, queridos camaradas!”, proclamou Zyuganovo ao iniciar sua saudação aos trabalhadores. “Caros camaradas e amigos! Do fundo do coração, parabenizo vocês pelo Dia da Solidariedade Internacional dos Trabalhadores neste 1º de maio! Para as pessoas honestas de todo o planeta, o Primeiro de Maio tornou-se um símbolo de justiça, solidariedade, das mais brilhantes esperanças de transformar o mundo em benefício do homem”, destacou o presidente do Comitê Centraldo PCFR, ao lado do monumento a Karl Marx, localizado no centro de Moscou.

“A principal palavra de ordem do Primeiro de Maio ‘Proletários de todos os países, uni-vos!’, pronunciada pela primeira vez em 1848, hoje apela com renovado vigor e significado à união de todos aqueles que criam, constroem e protegem a vida na terra”, destacou Zyuganov que também lidera a bancada do PCFR na Duma, Assembleia Federal da Federação Russa.

“Não é por acaso que este feriado está próximo da data do voo de Gagarin ao espaço [12/04/1961] e do Dia da Vitória contra o fascismo [09/05/1945]. Eles estão relacionados por natureza”, ressaltou.

O dirigente comunista assinalou ainda que “este feriado fala muito para a Humanidade. O primeiro de maio nos convence de que o que há de mais precioso na vida é uma irmandade que não conhece fronteiras, barreiras raciais e nacionais”.

“Hoje, quase todas as forças amantes da paz se reuniram na luta contra o novo mal. Esse mal é bastante óbvio: o mesmo nazismo, o mesmo fascismo, o mesmo Bandera, só que na embalagem anglo-saxônica. Deixe-me lembrá-los de que Hitler tinha três planos – ‘Leste’, ‘Fome’ e ‘Barbarossa’. E com eles tentou destruir nosso povo”, rememorou.

“Mas seus seguidores atuais foram além. Eles decidiram liquidar todo o mundo russo, nossa grande cultura, estado milenar, nossa vontade e desejo de viver em paz e amizade com 190 povos que os russos reuniram sob suas bandeiras, sem destruir uma única língua, uma única fé, uma única cultura e tradições únicas. Este é um desafio mortal para nós. Assim, celebrando o Dia Internacional da Solidariedade dos Trabalhadores, nós, antes de mais nada, apelamos à solidariedade na luta contra o fascismo. E com certeza essa solidariedade voltará a vencer!”, afirmou.

Rodeado de simpatizantes e pessoas que aproveitavam o feriado, alertou que “o colapso criminoso da URSS eliminou de uma vez muitos direitos que nos foram dados pelo governo soviético. Jamais aceitaremos isso”.

“Ainda existem muitos problemas não resolvidos em nossa Pátria”, prosseguiu, “mas temos algo pelo que olhar e pelo que lutar. A Constituição soviética não apenas garantia as liberdades civis, mas também o direito ao trabalho e descanso, educação gratuita e de qualidade, assistência médica e segurança social decente. Somente a unidade proletária universal pode acabar com o jugo oligárquico que atormenta nossa Pátria e muitos países e nos devolver as conquistas da Grande Revolução de Outubro”.

“Somente a coesão e a coerência em nossa luta comum permitirão restabelecer e fortalecer a justiça social na sociedade russa! Camaradas! Vamos cerrar fileiras! Com fé na Vitória e em nossa Grande Pátria – em um novo dia brilhante! Para um novo mundo justo!”, concluiu.

Fonte: Papiro