Ruas da França foram ocupadas em 12 jornadas de combate ao esbulho de Macron | Foto: CGT

Não ao assalto às aposentadorias, reafirmou a CGT, neste sábado (15) logo depois de Macron haver promulgado o acréscimo de dois anos à idade mínima para os franceses requererem suas aposentadorias.

Todas as Centrais unificadas na Intersindical chamaram os trabalhadores e os estudantes a transformarem o próximo 1º de Maio em “uma jornada excepcional de mobilização popular”

“Depois de 12 semanas e 12 jornadas interprofissionais e unitárias de mobilização, junto com ações cotidianas, greves, com um movimento inédito, com a opinião pública largamente desfavorável a esta ‘reforma’ a determinação dos trabalhadores é de que a mobilização não se enfraquecerá”, afirma a CGT em seu comunicado emitido assim que Macron assinou a promulgação da lei, passando por cima não apenas da opinião pública, mas também da Câmara dos Deputados da qual – usando o dispositivo 49.3 – passou por cima impedindo até a discussão da lei em seu interior.

“Macron e seu governo perderam a responsabilidade e a razão: esta reforma é tanto injusta quanto injustificável como temos denunciado desde o primeiro dia em que foi lançada e deve ser retirada. Isto é o que exigiram 1,5 milhão de manifestantes que tomaram as ruas neste 13 de abril, malgrado as férias escolares”, acrescenta a CGT.

A Central saudou com força ois trabalhadores e trabalhadoras, os aposentados, os jovens e os desempregados que construíram esta demonstração de força e, particularmente, todos os grupos de militantes e sindicalistas que atuaram nas empresas e nos locais de trabalho” e a seguirem “sempre em luta” e apela “aos trabalhadores, aos jovens e aposentados a se organizarem coletivamente nos locais de trabalho e nos bairros”.

A entidade informa que já são 280 manifestações organizadas em toda a França para o 1º de Mario de luta e protesto e finaliza com um chamado mais amplo: “Que os trabalhadores, as trabalhadoras, os jovens e os aposentados continuem suas ações e greves até a vitória”.

Fonte: Papiro