Palestina é arrastada por policial diante da mesquita na agressão mundialmente condenada | Foto: AFP

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, se disse “horrorizado e chocado”, ao ter acesso às imagens do espancamento de muçulmanos palestinos no interior da mesquita Al Aqsa, localizada em Jerusalém e considerada a terceira mais sagrada do Islã.

O rechaço à barbárie veio através de manifestações como a ocorrida na Turquia, em Ancara, no posicionamento oficial do governo da Indonésia, no repúdio por parte da União Europeia, do governo inglês e de vários deputados democratas norte-americanos.

O presidente da Indonésia, Joko Widodo, exigiu medidas urgentes do Conselho de Segurança da ONU: “A Indonésia condena tais atos e urge o Conselho de Segurança da ONU a tomar medidas que enfrentem as repetidas violações perpetradas por Israel”.

“Estas ações têm realmente ferido os sentimentos dos muçulmanos em todo o mundo e foram reais violações da santidade de Al Aqsa e vai escalar ainda mais o conflito e a violência”, declara o Ministério do Exterior da Indonésia.

Para o primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sherif, “a impunidade garantida a Israel permite que Tel Aviv recorra a tais ações”.

“Eu condeno veementemente o ataque da polícia israelense contra fiéis palestinos em Al Aqsa em Jerusalém. Um ataque brutal violando a santidade do mês sagrado do Ramadan”, acrescentou o paquistanês.

“A União Europeia está profundamente preocupada pelo crescimento das tensões e com a violência que vimos na noite anterior dentro do complexo da mesquita Al Aqsa”, afirmou Peter Stano, porta-voz da pasta de Assuntos Externos da União Europeia.

A ministra do Exterior do Canadá, Melanie Joly, somou-se à condenação mundial: “Condenamos com toda nossa força o ataque a fiéis em Al Aqsa. A santidade dos locais sagrados e a religiosidade devem ser respeitadas”.

“Acompanho chocado as perturbadoras cenas das forças de segurança israelenses na razia à mesquita Al Aqsa em Jerusalém, ferindo muitos fiéis”, afirmou o ministro do Reino Unido para o Oriente Médio, Tariq Ahmad.

Deputados democratas norte-americanos também rechaçaram a barbárie israelense: “Só no mês de janeiro, autoridades israelenses demoliram 132 estruturas palestinas. É horrível ver fiéis espancados durante o Ramadan, em locais sagrados. Não se pode usar o dinheiro dos impostos dos cidadãos para tais ações”, declarou Jamaal Bowman, deputado democrata por Nova Iorque.

“O ataque a fiéis em Al Aqsa foi desumano e viola o direito à oração atinente a todas as pessoas. Fiéis nunca deveriam ser atacados e mesquitas nunca deveriam ser profanadas”, declarou a deputada Bonnie Watson Coleman, uma das diversas vozes do Congresso dos Estados Unidos que se insurgiram contra o crime perpetrado por tropas de Israel.

Fonte: Papiro