"Sem Armas, Sem Guerra", diz o cartaz erguido diante da base dos EUA em Ramstein | Reprodução

Com faixas e cartazes exigindo “Sem armas, sem guerra”, “Pelo fechamento da base aérea de Ramstein” e “Deixem de ocupar a Alemanha”, cerca de 2.500 alemães, segundo a Polícia, tomaram a frente da base norte-americana neste domingo (26) para defender a “Paz com a Rússia”.

Equipada com um imenso arsenal nuclear, maior reduto da Força Aérea dos EUA fora do país e seu quartel-general na Europa, a base está localizada próxima à cidade de Ramstein-Miesenbach, no Estado federal da Renânia-Palatinado, na Alemanha. Inaugurada em 1953 é uma das principais bases da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Durante o ato, além do fechamento do local, os manifestantes exigiram a interrupção do fornecimento de armas ao regime neonazista de Zelensky e a abertura de um processo de negociação para o fim do conflito na Ucrânia.

De acordo com os organizadores do protesto, o local foi escolhido por ter um valor simbólico, já que é na base onde ocorrem as cúpulas dos chefes dos departamentos de defesa dos países ocidentais integrantes da Otan. Nessas reuniões são apontadas as diretrizes de sustentação da guerra com a Rússia. Só a injeção bélica norte-americana – a pretexto de “ajuda” – até o momento já ultrapassa quatro vezes todo o orçamento militar ucraniano.

Conforme os manifestantes, quando se trata de construir a paz, o objetivo é de tal relevância que deve arregimentar amplo apoio político, pois todos temem que as bases aéreas de Ramstein e Büchel poderiam se tornar alvos no caso de uma escalada do conflito. As consequências são óbvias demais, alertaram, já que ali estão armazenadas armas nucleares.

Em janeiro foi realizada uma reunião em que estiveram presentes representantes de países da Otan e de outros Estados, em que um dos tópicos centrais, segundo publicou o The New York Times, foi o envio de tanques pesados ​​do ocidente para o regime de Zelensky.

Fonte: Papiro