Urnas/Divulgação TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontrou e bloqueou R$ 13,6 milhões na conta do PL, partido de Jair Bolsonaro, no Banco do Brasil para o pagamento da multa que foi estabelecida por ter apresentado um relatório mentiroso para tentar melar a eleição presidencial.

Os R$ 13,6 milhões vão servir para pagar parte da multa de R$ 22,9 milhões que foi determinada por Alexandre de Moraes, presidente do TSE. O Fundo Partidário do PL ficará suspenso até que todo o valor da multa seja pago.

O partido de Jair Bolsonaro apresentou um relatório apontando que 60% das urnas eletrônicas usadas nas eleições não são auditáveis e devem ser desconsideradas para a totalização dos votos. Dessa forma, Jair Bolsonaro teria vencido com 51% dos votos, calculou mal o partido.

Especialistas apontam que o argumento do PL é falso e as urnas podem ser fiscalizadas normalmente, atestando que as eleições ocorreram de forma limpa.

Alexandre de Moraes, presidente do TSE, disse ao PL que seu pedido deveria englobar a tentativa de anulação do primeiro turno, uma vez que as mesmas urnas eletrônicas foram utilizadas.

Como o PL não acatou, foi punido por litigância de má-fé.

Na decisão inicial, Alexandre de Moraes também bloqueou o fundo partidário do PP e do Republicanos, que fizeram parte da coligação com o PL.

O PP e o Republicanos foram retirados da punição depois de afirmarem, “expressamente, que reconheceram publicamente por seus dirigentes a vitória” de Lula nas urnas e que não compactuam com a tentativa de golpe do PL.

O PL disse, em nota, que vai insistir na tentativa de anulação das eleições e tentar fugir das punições que lhe foram impostas.

Página 8

(BL)