Lugar de mulher é onde ela quiser
Ultimamente passamos a ouvir com frequência: o lugar das mulheres é onde elas quiserem. Mas será que essa é a realidade da vida da maioria das mulheres????
Será que a violência política de gênero não seria uma tentativa de negar o papel das mulheres nos espaços de poder e decisão?
Será que a desigualdade salarial, os poucos espaços de gestão no mundo do trabalho, não seria uma tentativa de negar o acesso ao trabalho em condições de igualdade?
Será que a sobrecarga doméstica e de cuidados não seria um impedimento à maior participação social e política das mulheres?
Será que a violência doméstica e o assédio, não seriam uma tentativa de impedir a livre escolha das mulheres?
Será que a violência obstétrica não seria uma punição ao direito à maternidade?
MUITAS OUTRAS PERGUNTAS PODERIAM SER FEITAS PARA MOSTRAR O QUÃO DIFÍCIL É A CONQUISTA DA AUTONOMIA DAS MULHERES QUANTO A SEU CORPO, SEU TRABALHO, SUA CIDADANIA, SUA PARTICIPAÇÃO POLITICA, SUA LIBERDADE DE ESCOLHA AFETIVA, QUANTO A SEUS DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS, QUANTO A SUA ORIENTAÇÃO SEXUAL!!!!!!!!!!
Quão dura tem sido sua caminhada emancipadora, de superação de obstáculos para o direito a educação, o direito ao trabalho, o direito ao voto, enfim, a seus direitos políticos. A vida revela o quão difícil é tornar REALIDADE A FRASE TÃO REPETIDA DE QUE O LUGAR DA MULHER É ONDE ELA QUISER !!!!
A AUTONOMIA ECONÔMICA É PASSO FUNDAMENTAL PARA A CAMINHDA EMANCIOPADORA DAS MULHERES
AS MULHERES ESTAO NO MERCADO DE TRABALHO, MAS EM CONDIÇÕES DE DESIGUALDADE SALARIAL E DE ACESSO A POSTOS DE COMANDO
A SOBRECARGA DOMÉSTICA E DE CUIDADOS ENFRENTADA PELAS MULHERES EXIGE UMA POLITICA DE CUIDADOS
A MAIORIA DAS MULHERES ESTÁ EM TRABALHOS PRECÁRIOS E INFORMAIS, SEM DIREITO A APOSENTADORIA
ASSÉDIO NO TRABALHO É UMA REALIDADE
LUTA ANTIGA PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO, CONTINUA ATUAL NA BATALHA CONTRA A ESCALA 6 X 1
AS CONDIÇÕES DE TRABALHO MUDARAM E , NOS MARCOS DO CAPITALISMO EM CRISE, EM SUA FACETA NEOLIBERAL, VEMOS O MUNDO DO TRABALHO DESREGULAMENTADO, COM PERDA DE DIREITOS, PRECARIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E JORNADAS EXAUSTIVAS
AS BRASILEIRAS DEDICAM EM MEDIA 21,3 HORAS DA SEMANA AOS AFAZERES DOMÉSTICOS E NOS CUIDADOS. Recebem 19,4% a menos que os homens
NESSE SENTIDO, TORNA-SE FUNDAMENTAL MEDIDAS PARA GARANTIR A APLICAÇÃO DA LEI DA IGUALDADE SALARIAL, GARANTIR EMPREGO DIGNO PARA AS MULHERES, PRIORIZAR AS POLÍTICAS DE CUIDADOS, COM GARANTIA DE IMPLANTAÇÃO DE CRECHES, ESCOLAS EM TEMPO integral, lavanderias e restaurantes públicos…
Só assim abriremos portas para enfrentar a sub-representação, a maior participação social e política das mulheres, sua liberdade de escolha, o reforço de sua cidadania e garantia de escolher o lugar que quiser, sem violência e opressão!!!!