Prêmio Nobel para María Corina é insulto à bandeira da paz

O anúncio da outorga do Prêmio Nobel da Paz para a líder da extrema-direita venezuelana Mariá Corina é uma afronta à consciência dos povos.
A personagem em questão é uma veterana arrivista que participou do golpe de Estado contra o presidente Hugo Chávez em 2002 (derrotado pela mobilização popular) e nunca esteve ao lado de qualquer causa humanitária ou pacifista.
Pelo contrário, sua atuação foi sempre alinhada às agressões imperialistas e genocidas. Mariá Corina apoiou entusiasticamente o assassinato em massa de palestinos em Gaza e apelou diretamente ao Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para ajudar a “liberar” a Venezuela com bombas sob a bandeira da “liberdade”.
Não à toa, Corina dedicou o prêmio recebido ao presidente estadunidense Donald Trump, que promove um cerco militar à Venezuela.
O Prêmio Nobel da Paz, cujos critérios para sua concessão já vinham sendo contestados, fica, com a escolha de 2025, com o prestígio seriamente abalado.
Além disso, o Comitê do Nobel, com essa premiação absurda, insulta abertamente a fundamental bandeira da paz, premiando quem defende valores opostos.
Ao povo venezuelano e a todos os que lutam verdadeiramente por um mundo solidário e pacífico, nossa fraterna saudação, com a certeza de que a paz mundial triunfará, apesar de María Corina, Donald Trump e aliados.
Brasília, 10 de outubro de 2025
Secretaria de Relações Internacionais
Partido Comunista do Brasil